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Atualizado: 31 de maio de 2025


Aprazivel é o sitio, sombreado de velhas arvores. Sente-se alli o murmurar das aguas e a bafagem suave do vento, harmonia da natureza, que quebra o silencio daquella solidão, a qual, para nos servirmos de uma expressão de Fr. Bernardo de Brito, com a saudade de seus horisontes parece encaminha e chamar o espirito á contemplação das cousas celestes.

E viu-se então uma expansão do genio poetico maravilhosa, unica na historia, pela fecundidade, pela grandeza, pelo arrojo da ambição e pela extensão dos horisontes, inflamando e arrebatando os miseros mortaes na belleza de miragens celestes.

Que mundo radiante de aparições, capricho e formosura, não tentou derruir, aquele ímpio sectário do saber que pensando, e dissecando, e inquirindo friamente, quis dissipar, num ímpeto de orgulho, esses entes celestes, benfazejos, que andavam entre os homens e lhes vertiam no sangue fraco e impuro a firmeza, a coragem, a gratidão, salutares alegrias e a serenidade, a exaltação suprema, a mais sublime, a consagração plena dos mortais em altares de religiosa poesia e de um dever mais forte do que a mísera carne transitória!

Antes de escrevermos do artista, saudemos a arte, esta linguagem sublime, que parece revelar-nos o infinito, d'origem divina, porque se nos remontarmos ao pantheismo oriental teremos de vêr a musica considerada como imperfeita imitação da harmonia que produzem os movimentos dos corpos celestes. Na tradição asiatica, devemos procurar a origem da musica na organisação do universo.

E eu tambem quero sentir n'alma os intimos Celestes gosos que esta hora tem; Em livro aberto lêr um nome augusto Que em lettras de ouro vejo escripto além. E no regaço da mulher amada, Que é minha esp'rança de melhor porvir, Quero estas magoas ir depôr e apenas Guardar um peito para amor sentir.

Então as flôres celestes Chorando saudosamente Vestiram lutuosas vestes, Feitas de seda somente. E, debruçadas nas sépalas, Choraram pranto divino Sobre o justilho de pétalas, Polvilhado de ouro fino. Deus viu-as tristes, chorosas. Nos seus ethéreos jardins, E chorou co'as suas rosas, Teve dos seus jasmins.

Os contornos das cousas despresadas, Um fundo triste, um muro, umas ruinas Um mosteiro, um luar nas almas finas São como umas celestes madrugadas. Quem não terá jamais sentido um dia As gostosas torturas do mysterio Surgindo, ao fundo, a mystica elegia D'um nevado luar n'um cemiterio!

Que ha horas em que vens, nas humidas cidades, Nas choças, nos esgotos, Cuspir cynicamente as frias tempestades No seio vil dos rotos, Sem ter pena, sequer, da pobre mãe que passa Um dia sem ter pão, Nem d'essa esfarrapada e velha populaça Que rosna como um cão!... Mas em breve deixando as tenebrosas vestes, O manto dos horrores, E o gladio vingador das coleras celestes Ó noite dos amores,

Outros viram-lhe uma onda de luz cingindo a fronte. N'esse momento ajoelharam muitos justos pedindo ao espirito do justiçado a sua protecção na presença de Deus! Passaram quinze dias. Eulalia de Lucena recuperára o juizo, e entrára no mosteiro. Um anno depois, professára. A sua vida foram tres annos de adoração extatica. Ouviram-na murmurar palavras celestes, como em dialogo.

Sou phantastico, altivo, e caprixoso, E tenho uns paradoxos meus protervos... E entre elles conto um livro volumoso... Em que explico o Remorso pelos nervos. Ás vezes vou pensando, ó tranças negras! Quebrados, sensuaes olhos celestes! Que has de ainda, entre as plantas verde-negras, Morar debaixo, um dia, dos cyprestes!

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