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Atualizado: 30 de junho de 2025


Até porque nos referimos a esta Dona Maria, ha de ver-se que não é inutil dizer que a embaixada portugueza enviada ao Ceremonioso se compunha de um forasteiro, de origem genoveza, a quem Dom Fernando I se affeiçoára: Balthasar de Espinola, de Affonso Fernandes de Burgos, naturalmente um dos castelhanos insurrectos contra o Bastardo, e de Martim Garcia, que tambem podemos suspeitar que o fosse.

Foi-se El-Rei a Arevallo, onde por calmas e muitas fruitas, e pós, e outro máo trato que alli houve lhe morreu muita gente, porque esteve alli muitos dias recebendo avisos dos de Burgos, e consultando se cometeria, ou como cometeria o dito descerco; porque para tudo havia muitas razões e mais duvidas.

Entretanto o navegador portuguez escudado com as protecções que grangeára, sempre conseguiu chegar á presença do monarcha e fazer exposição dos seus planos, tendo primeiro apresentado aos ministros do rei esses mesmos planos, apresentação para a qual muito influiu o bispo de Burgos D. João Rodrigues da Fonseca.

¿Que alma houve jámais tão namorada como a da formosa de Burgos, a não ter sido a do cysne de Arezzo? ¿ou que espirito haveria de equiparar, na doce melancolia da adoração, ao segundo Dante, mais sympathico, se menos colossal, ao poeta, não do Inferno, mas do Purgatorio e do Céo do amor, ao bom Petrarcha emfim, se a Hespanha, est'outra Italia das graças e das paixões, se esquecesse de procrear a Matriarcha das Carmelitas?

Ora, deixal-o custar caro! Em compensação, que grande kermesse em plena tarde, sob a viva e sagrada cupula das arvores, onde trigueiros e loiros dos dois burgos rivaes, se abraçavam cantando e rindo nos seus luxos domingueiros, cinta escarlate, chapéus de borla, jaleca ao hombro, e a camisa crua de grandes collarinhos molles, acolchetada pelo da goela.

Lisboa, 1793. Catalogo de autores, pag. El-Rei D. João II. o enviou com grandes poderes por Embaixador a Maximiliano I. Emperador de Alemanha, seu primo coirmão, Rei naquelle tempo dos Romanos, e prezo em Burgos pelos Governadores da dita Cidade. E se bem o achasse solto, quando chegou a Flandres, lhe fez todavia abalizados serviços, muito a contentamento do mesmo Rei.

Acompanhava assim a accusação e o magistrado que a instaurara, no propósito de nullificar-lhes os effeitos: era o anno de 1496. Apenas tomou terra em Cadiz, seguiu Colombo para Burgos, onde se achavam os reis hespanhóes.

Mandou el-rei matar Garcia Lasso da Veiga, um grande fidalgo de Gastella e muito aparentado de genros e parentes e amigos, por suspeita que d'elle houve. Mandou matar tres homens bons da cidade de Burgos, a saber, Pero Fernandez de Medina, e João Fernandez, escrivão, e Affonso Garcia de Camargo.

E muitos dos seus ficaram em Burgos, a que prazia de tudo isto, e quem se d'elle partia não ousava de tornar mais a elle. E aquelle dia que el-rei d'alli partiu, mandou suas cartas a todos os que por elle tinham as fortalezas que em Aragão ganhara, que as desamparassem, e destruissem se pudessem, e se viessem para elle.

Tractava-se, pois, de fazer renascer das suas cinzas as antigas povoações, e de crear outras novas, attrahindo para aquelles centros familias que edificassem os burgos e aldeias e cultivassem os campos. Mas para que se fazia isto? Porque se restaurava até certo ponto a organisação das provincias romanas, essencialmente municipal?

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