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Atualizado: 23 de maio de 2025
Versos, bustos, paineis, primor das graças, pague-os sêcco Bretão por sommas brutas, se muito ha que do autor deu cabo a fome. Lisonja em metro, em marmores, em côres, encommende-a o mimoso da fortuna; pague com seus dobrões a gloria alheia.
Se já nas brutas feras, cuja mente Natura fez cruel de nascimento; E nas aves agrestes, que sómente Nas rapinas aerias tem o intento; Com pequenas crianças vio a gente, Terem taõ piedoso sentimento, Como co'a mãi de Nino já mostráram, E co'os irmãos que Roma edificáram:
Tua morte refez meu sêr: abriu-lhe Novo sentido de alma; aquele olhar Que no seio das lagrimas desperta, E veste de infinito e de saudade A tôsca rocha bruta que se torna Espirito vivente no crepusculo: Esphinge em cujos labios a tristêsa Das cousas interroga a dôr humana. E vós, ó brutas cousas reviveis Perante o meu olhar que vos penetra De seu liquido lume visionario. Tornastes a viver.
As ruínas do tempo são tristes mas bellas, as que as revoluções trazem, ficam marcadas com o cunho solemne da historia. Mas as brutas degradações e as mais brutas reparações da ignorancia, os mesquinhos concertos da arte parasyta, esses profanam, tiram todo o prestigio. Tal é a geral impressão que me faz ésta terra. Almocemos, que ja oiço chamar para isso, e iremos ver depois se me inganei.
Pois é me triste a mim que as cousas brutas, Ellas, sem alma, em gratidão me vençam: E a Terra, emquanto o Sol lhe envia a bençam Da sua eterna luz, Converte-a em flôres, canticos e fructos, E, n'um concerto alegre e harmonioso, Tributa ao Sol um culto tão piedoso, Que o peito meu seduz!
Tal o sonho que passa pela mente D'um pae creando os filhos, E n'essa fé remove deligente Milhares d'empecilhos!... Mas fal'o em vão, que o mundo, sob um pacto Cruel co'o odio eterno, Lhe põe em derredor, injusto e ingrato, Em vez do ceu, o inferno!... Ás vezes chega a ter-se horror ao homem, Ás suas impias luctas, Ao termos de entregar o peito joven D'um filho ás feras brutas!...
A Providencia, porém, ja havia denunciado este facto traiçoeiro aos portuguezes com assás antecipação, para que estivessem prevenidos contra o ataque brutal de feras ainda mais brutas.
Corre a ama assustada; acha nas faces do caro alumno seu lavado em sangue das brutas garras os crueis vestigios. ¿Que fará? vê-lhe o rosto exangue, murcho, que na côr arremeda as tardas folhas já do rígido inverno bafejadas. Corre a Grane; o successo lhe relata. «Cobra valor a Nympha lhe responde; viverá teu alumno.» Entrada ao berço, acha a mãe, acha o pae, sôltos em pranto.
Primeiro a morte do pae, depois a partida de Hamlet, que tão violentamente decretou o proprio exilio; o povo alvoroçado e descontente, commenta malevola e insidiosamente a morte de Polonio, e nós obrámos pouco assisadamente ordenando o prompto enterro; a infeliz Ophelia, inconsciente do seu estado, está privada da rasão, sem a qual somos simples estatuas, creaturas brutas.
Mas moura em fim nas mãos das brutas gentes, Que pois eu fuy: & niſto de mimoſa O rosto banha, em lagrimas ardentes, Como co orualho fica a freſca roſa. Calada hum pouco, como ſe entre os dentes Lhe impedira a falla piedoſa. Torna a ſeguila, & indo por diante, Llhe atalha o poderoſo, & grão Tonante.
Palavra Do Dia
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