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Atualizado: 23 de maio de 2025
Senhor, assi a fiz e a escrevi na memoria, porque eu não sei escrever senão com carvão; e porém diz assi: Por amor de vós, Briolanja, Ando eu morto, Pezar de meu avô torto. Oh como he galante! Que descuido tão gracioso! Mas vem cá: que culpa te tẽe teu avô nos desfavores que te tua dama dá? Pois, Senhor, se eu houve de pezar de alguem, não pezarei eu antes dos meus parentes, que dos alheios?
Como, e tão cego era eu que da vontade Fiei tudo, que tudo a traves guia, Tam gram contraira minha e da verdade? Cai onde ora jaço; oh crueldade! Não sei quando é noite ou quando é dia. A lenda, porém, pretende que a D. Briolanja era tão feia de rosto como de nome e, para mais, velha e tropega. A Vida refere até uma engraçada historia a respeito d'esse consorcio.
O dito do castigae-me deve antes ser olhado como uma galanteria bem comprehensivel em um cavalheiro de trato tão esmerado como era o poeta. Foi em extremo venturoso esse enlace. D. Briolanja era senhora de elevadas qualidades moraes, de preclaras virtudes e animo levantado.
Não! quanté disso nós havemos-lhe de ver fazer alguma cousa, em quanto se vestem as figuras. Aindaque, para que he mais Auto, que vermos a este? Vem cá, moço: dize aquella trova que fizeste á moça Briolanja, por amor de mi! Senhor, si, direi; mas aquella trova não he senão para quem a entender. Como! Tão escura he ella?
Significava assim que entrara em o declinar dos annos por haver passado os quarenta e cinco, ao passo que D. Briolanja estava em pleno brilho da mocidade. O sr. Theophilo Braga crê que da má comprehensão do dito a que allude a Vida e que ficou em proverbio se formou a tradição de ter Sá de Miranda casado com uma senhora velha e feia.
A meu vêr, o espirito d'aquelle honrado doutor, que tão santo marido fôra de Briolanja de Azevedo, até de saudades d'ella se deixar morrer, alli lhe viera, áquella hora, relembrar occasionalmente e a ponto uma de suas maximas, como em paga do affectuoso respeito com que Barbuda o lia e inculcava á mocidade depravada. Calisto Eloy pôde ainda admirar o lidimo portuguez da maxima, e adormeceu.
Ferido em combate, mas fortalecido pelo seguro amor que Oriana lhe inspirara, elle havia recusado a mão de Briolanja porque, n'aquelles tempos de fé imperturbavel, o coração era feito de diamante para resistir aos golpes da tentação e para no seu proprio brilho conservar inalteravelmente lucida a imagem uma vez gravada.
A ecloga Basto e as Cartas a El-rei, a João Rodrigues de Sá e Menezes e a Antonio Pereira, este esplendido grupo de poesias pertence, em o parecer da ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, parecer com que nos conformamos, ao curto espaço de tempo que mediou entre a retirada da côrte e o casamento do poeta com D. Briolanja, em 1536.
Eu sou que devera ir! quem nos trocou? ...................................... Vai te a boa ora; não tens de que devas Temer; la tudo é paz, tudo assossego! Quem leva um tal seguro qual tu levas? Não se apagara ainda a saudade do filho querido e já uma nova desgraça feria o coração do poeta. A esposa virtuosissima, D. Briolanja, faltou-lhe em 1555.
Não devem os nossos editores curar unicamente de propagar a litteratura de além Pyreneus, sendo para desejar que as suas boas escolhas recaiam especialmente em o muito que ha das boas lettras em Portugal. Em 1536, Sá de Miranda casou com D. Briolanja de Azevedo, irmã de Manuel Machado, opulentissimo senhor de Entre-Homem e Cavado, em o alto Minho, e muito da amizade do poeta da Tapada.
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