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Atualizado: 28 de maio de 2025
Os pergaminhos, tostados pelo tempo, nos quaes foram escriptos n'uma linguagem sempre barbara, e ás vezes inintelligivel, os foros do homem de trabalho, são um dos mais sanctos monumentos da patria; são os nossos brazões, de nós, os filhos do povo; são os nossos livros de linhagens.
Estas não serviam para instrucção do povo; muitas vezes os principaes dignitarios ecclesiasticos e os poderosos do mundo se faziam ahi representar sumptuosamente; quando muito, o santo orago apparece atraz no segundo plano da pintura, emquanto os brazões de armas se repetem, sob fórmas diversas, em todos os lados da vidraça. *Vidraças pintadas no XVI seculo*
A Eduardo faltam pergaminhos; nasceu na casa de lavradores; os brazões de seu pae eram os utensilios da lavoura. Prouvera a Deus que o fanatismo o deixasse viver e morrer na obscura honra dos que lidam de sol a sol, e obedecem ao preceito da incessante lida, sem blasfemar da Providencia que instituiu as desigualdades da fortuna. Amargamente pagou Eduardo Pimenta o acaso de ter nascido plebeu.
Faziam-se notas a 5% quando a arte estava no berço, ainda timorata; depois, á medida que a prosperidade das emprezas internacionaes augmentava o pedido, os bons artistas davam de mão aos brazões dos sinetes, ás chapas dos portões e ás firmas dus anneis; e, rivalisando-se no primor e na barateza da obra, já davam um conto de notas falsas por dez mil reis sinceros.
No principio do XIV seculo os fundos das vidraças sobre os quaes sobresaem as grandes figuras são ás vezes lizos, outra de côr encarnada ou azul; vindo a ser depois quasi sempre de feitio adamascado, isto é, cheias de desenhos differentes, similhantes aos que se vêem na seda chamada damasco. No XIV seculo, os brazões dos doadores apparecem muitas vezes nas vidraças pintadas.
Esta missão sublime da arte religiosa começou a ser esquecida durante o XIV seculo; em muitas vidraças d'esta época, as representações exemplares e instructivas são substituidas por brazões e retratos em pé dos doadores. No XV seculo, as propensões, cada vez mais profanas, se manifestam na escolha dos assumptos reproduzidos nas vidraças pintadas.
Tem este desacordo muita gente, Mesmo sem nada ter com que a sustente: Sem rendas, nem brazôes, tudo devendo, Desta aura popular se vão mantendo; E a quem nesta mania assim se ceva, Ninguem lhe vá lembrar Adão, e Eva. E que direi dos Dons? parecem praga! Em qualquer parte o Dom nasce, e propaga.
O grande Eschylo dizia, censurando Euripides: «Elle deprimiu tudo aquillo em que pegou, eu enobreci tudo aquillo em que toquei; os homens saidos das minhas mãos respiram gladios e lanças, capacetes de pennachos brancos e escudos reforçados com sete couros.» Os artistas modernos não podem infelizmente inscrever nos seus brazões a nobre divisa do velho tragico.
Os teus methodos de curar são modos de viver; os teus aphorismos são gyrias; os teus textos são roubos; os teus remedios são mortes, e os teus brazões são sepulturas. Mas como não ha de ser assim, se são homens ignorantes e perdidos os teus professores? Fingem-se medicos os idiotas, os vagabundos, os judeus, os barbeiros, os soldados, os feiticeiros, os benzedores...»
Os nossos brazões não datam de nenhum salteador afamado, que responderia hoje, se existisse, em audiencia criminal, e soffreria, pelos seus feitos e façanhas, a pena de prisão cellular ou de degredo para os climas africanos.
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