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Atualizado: 28 de maio de 2025
Houve um momento de silencio e de anciedade quando se avistou a vanguarda do prestito, quando o cavallo do timbaleiro, ricamente ajaezado ao antigo estylo hespanhol, constellado de brazões, rompeu a marcha, seguido por um esquadrão de cavallaria, pelos arautos, e por vinte corceis arreiados ao tempo de Carlos V.
«Maldição sobre ti, Velho! que atraiçoaste «a historia dos teus Paes, e sobre mim galgaste «para chegar do Throno aos tragicos degraus! «Has de ouvir minha voz no meio dos saraus, «no meio das gentis duquezas decotadas «das camelias da Carne ás luzes desbotadas «quaes rosas de Saron aos gélidos luares; «has de ouvir minha voz no meio dos jantares «no fundo do teu sonho, em meio dos festins, «entre o tinir do copo, os cantos dos setins, «nos carros com brazões, de flexiveis mollas, «entre o gemer das flautas e os cantos das viollas! «Has de ouvir minha voz prenhe de vituperios «perseguindo-te até da treva nos mysterios, «chamando contra ti na voz de teus irmãos, «quando o teu labio abjecto oscule as régias mãos, «e a mão tinta de sangue ensanguentar a Corôa! «Eu serei, ó traidor, o cancro que te rôa «o dente que te morda, o espinho que te fira, «o escalpello que te abra assim como quem vira «á luz limpa do Sol uma bexiga cheia, «a lanceta que te abra a mais secreta veia, «o pôtro que te dê o mais horrivel trato, «o ferro em braza, o açoute, o caustico, o nitrato.
O orago do sanctuario os acompanha sempre, e os seus brazões repetem-se muitas vezes em differentes partes na pintura da vidraça. No XVI seculo, produziu-se uma certa predilecção pelas pequenas almofadas pintadas com que se ornavam antes, algumas vezes no final do seculo precedente, as vidraças dos edificios publicos, castellos, claustros e mesmo as habitações particulares.
Por essas duas quintas fechará o genro os olhos ao passado e ao futuro. Elle bem sabia que Irene o despresou pelo Jacques Smith. Que alentado canalha salpicado de brazões? Não posso despersuadir-me que foi elle o assassino do infeliz Pacheco... Juro que não foi: já o defendi. Então, mandou-o matar. Isso é uma hypothese sem nenhum fundamento.
Soberbo co'o poder, que d'ambições se nutre, Gravas-te nos brazões heraldicos da gloria, Das feras, o leão, o tigre, a aguia, o abutre, Quaes symbolos fieis da tua acção na Historia!... Atraz de mil visões formadas como especulos Que alcançam do Ideal a luz sempre distante, Tu fechas hoje em dia, ao fim de largos seculos, Dos Deuses, reis e heroes o periodo brilhante!
Se ouvirem verdades que lhes firam o orgulho de fidalgos, lancem a culpa da vexação a quem m'as provocou. Meus senhores, eu acordei um dia com a firme resolução de luctar contra esta torrente que nos arrasta e afoga a todos, apesar dos nossos brazões, dos nossos solares, dos nossos pergaminhos e das nossas galerias de retratos.
«Que me importa que seja uma triste filha do povo, se o seu comportamento for virtuoso, pensava Manuel de Mendonça, encostando-se á amurada da sua galera. Quem sou eu? continuava elle, um homem sem familia, sem parentes! Que me importam os brazões dos meus antepassados! Em que concorreram elles para esta pequena posição que hoje tenho na sociedade? Quanto sou, devo-o a mim, e só a mim!
Então que pede?! tornou Fernando com philaucioso sobrecenho. Peço ao fidalgo que tenha uma alma fidalga; que, se a não tiver, que importam os seus brazões em confronto da caridade com que o escravo nu levanta da rua o seu irmão prostrado de fome?! Quer saber o que lhe fica bem? O cavalheiro manda suspender a execução, sem desistencia dos seus direitos, que as leis e todos lhe reconhecem.
A recusa estribava n'estas razões, dadas por elle ao seu amigo: Se eu fujo com Paulina, porei um cunho infamante no meu procedimento. Se eu fosse um grande de Portugal, por brazões ou riquezas, a sociedade diria que eu tomára o violento alvitre da fuga para remover d'um lanço todas as difficuldades antepostas pelo capricho do pae.
«Queres apontamentos para um romance que terá o merito de ser portuguez? Vou dar-t'os. «Henriqueta nasceu em Lisboa. Seus paes tinham o lustre dos brazões, mas não brilhavam nada pelo ouro. Viviam sem fausto, sem historia contemporanea, sem bailes, e sem bilhetes de boas festas.
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