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Atualizado: 22 de junho de 2025
Por isso mesmo recommendo instantemente a v. que não deixe de enviar-me o que fôr apparecendo, não só com referencia a qualquer dos assumptos notados, mas ainda á Vida de Jesus de Renan, ao padroado do Oriente, ao folheto do Bom-senso, e bem assim tudo o que houver agora publicado sobre a questão do casamento civil. Dizem-me que o folhetim do sr.
Não duvido, não senhor; temos talento, temos genio, temos superioridade, temos phantasia, temos tudo quando quizerem. O que nós não temos é uma cousa pequena, humilde, despertenciosa, desdenhada. Não temos bom-senso.
Quaes são os systemas, os pontos de vista novos, os factos que elle não achasse já apurados ás margens do Sena pelos seus auctores preferidos? Voltando porém, ao folheto do Bom-senso. Que reprehende o sr. A. F. de Castilho á eschola de Coimbra? A escuridade dos conceitos e da linguagem. A este, o verdadeiro, o unico ponto da questão, com que responde o sr. Quental?
Eu que estava neste momento, quando tudo isto se passava, distinguindo á luz do bom-senso e do bom-gosto o paganismo e a ideia christã, abria pela primeira vez a traducção dos Fastos de Ovidio, e pasmava, pasmava sinceramente, de ver o hyerophante do seculo estabelecer o confronto do seductor das sabinas e do casto Filho de Maria!
Toda a vida de um paiz se resume numa palavra bom-senso.
Eu não quiz ler o escripto de Antonio Feliciano de Castilho no livro do sr. Pinheiro Chagas Poema da mocidade onde a proposito de faltas de bom-senso e de bom-gosto se citam os nomes illustres Theophilo Braga Vieira de Castro, e o teu «quasi desconhecido», e se tosquia sem clemencia nem piedade, com odio, com azedume, a chamada eschola litteraria de Coimbra, eschola que não existe, camêlo imaginario, camêlo creado pelo sr. Castilho nas suas segunda e terceira intenção. Façamos justiça á pontaria do genio. Encadernado na mais esplendida capa litteraria, que jámais vimos, está o homem, que, fazendo fogo de caçador esperto, atira a dois alvos ao mesmo tempo.
Amparo, pois, encontrou casualmente Ernesto em Roma. Tinha ouvido dizer que possuia talento; agradaram-lhe alguns quadros que viu no atelier, e não lhe parecendo má a figura do pintor, dirigiu-lhe alguns olhares e sorrisos, d'esses que no coração de um homem sincero e apaixonado causam uma terrivel tempestade. Não pensava a joven que aquelle coquettismo era condemnado pelo bom-senso.
Entendeu o auctor que era sobre tudo descriptivo o romance moderno, profundamente descriptivo, cheio de analyse, critica, de bom-senso e da naturalidade; de pouco dialogo e de muita observação; havendo todo o escrupulo em pôr de parte o devaneio, na dissecação dos homens e das cousas. Ao ideal d'este livro presidiram, pois, as realidades presentes e passadas.
Logo que na legislação entrar mais bom-senso que politica, mais realidade que ficção, mais pensamento de semear que de ceifar, mais amor do homem que de homens, o recrutamento e a disciplina da milicia sagrada devolver-se-hão inteiramente, francamente, sem restricções mesquinhas e nocivas, das mãos profanas para as dos seus superiores e arbitros naturaes: os Prelados.
Tractava-se nem mais nem menos do que da mudança da universidade para Lisboa, onde os obreiros, negros na alma e no habito, tinham o seu principal centro de operações, onde seria arma terrivel contra as instituições liberaes: que a bella e intelligente fronte da estudiosa adolescente do paiz, vendo que lhe roubavam a liberdade e a honra, despertara da somnolencia dos que soffrem, porque têm vida, que lhes não deixam viver, e, acalentada pelos generosissimos e liberalissimos sentimentos de alguns academicos distinctos, acceitára a luva que se jogava á universidade: que o jornal, o Academico, fôra publicado em principios do anno de 1835, e dahi até 28 de junho do mesmo anno, em 49 numeros, evidenciára que á litteratura de Coimbra não presta para baixezas, mas póde e sabe saldar as suas dividas de honra: que todos os artigos do Academico, jornal ao mesmo tempo litterario, scientifico e politico, d'aquella politica que convém a academicos a da imparcialidade respiravam tanto bom-senso, tanto bom-gosto, e tanta moderação, que foram elles que semearam no meio do paiz opiniões mais justas e sensatas sobre a questão universitaria, que a final foi julgada pelo parlamento do modo mais lisongeiro para a universidade.
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