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As cabeças do Canamo se aquecem com o auxilio da humidade, que se contém na dita cova; do mesmo modo que se aquece hum montaõ de feno verde, ou hum montaõ d'esterco: este calor acaba d'amadurecer a linhaça, e a dispoem para sahir da sua casca mais facilmente. Quando a linhaça está madura, o Canamo se tira fóra da cova, porque criaria bolor, se o deixarem mais tempo na cova, do que he necessario.
Aninha-se o bolor nos cantos mais escuros, Tudo dorme na paz das cousas silenciosas; E nos velhos jardins aonde não ha rosas, Só resistindo ainda aos seculos injustos Uma Venus de pedra espera entre os arbustos!
Senhora, em honra do Dia, Esforçando a mão pezada, Tómo a Lyra, ha longo tempo Ao silencio consagrada; E em quanto lhe alimpo as cordas, Que bolor aos dedos dão, E atarantadas aranhas Despejando o bêco vão; C'os olhos ao ar alçados A' minha Muza pedia Me désse sonóros Versos, Dignos de Apollo, e do Dia;
Basta que assim seja para que presintamos, no anceio geral por estreitar os laços que prendem os povos de lingua portuguesa, promessas de que vem perto o dia da redempção desta terra em que os homens livres parecem escravizados, em que tudo transuda o bafio de remoto passado e tudo é bolôr, caruncho e poeira. Com que então queremos approximar-nos do Brasil e mais intimamente conviver com elle?
Morre, morre, na lucta, pois, soldado! Corpo cheio de tedio e de bolor! Adeus, velho navio destroçado! Morre! antigo conviva do peccado! Faltou-te sempre Deus, a Lei e o Amor! Visto que tudo passa e as épicas memorias Dos fortes, dos heroes, se vão cada vez mais, Que tudo é luto e pó! ó vós que triumphaes Não turbeis a razão nos vinhos das vãas glorias!
E recolhia enjoado com tanto relento d'Alcova, vagamente dispeptico com os môlhos de pomada do jantar, e sobre tudo descontente comigo, por me não divertir, não comprehender a Cidade, e errar atravez d'ella e da sua Civilisação Superior, com a reserva ridicula d'um Censor, d'um Catão austero. Oh senhores! pensava, pois eu não me divertirei nesta deliciosa Cidade? Entrará comigo o bolor da velhice?
Supunham, no entanto, ser com a D. Joana, a do «chá de erva-cidreira.» Outra canalhice! A D. Joana, para festejar os anos da filha, convidara tudo, lazarões e penicheiros, não fizera política. Depois foi aquela tareia que se viu: que o chá era erva-cidreira, que tinham bolor os doces de ovos, que ela parecia a Quaresma e a filha o Entrudo. Ora isto não se diz, a pobre mulher doeu-se.
O santo frade pousára o regador, e passeava com o Breviario aberto n'uma ruasinha de murta. Que faria eu, na minha casa em Sant'Anna, apenas levassem a fetida velha, amortalhada n'um habito de Nossa Senhora? Uma alta justiça: correr ao oratorio, apagar as luzes, desfolhar os ramos, abandonar os santos á escuridão e ao bolor!
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