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Atualizado: 12 de julho de 2025


Bofé, Gil, não 'stava aqui. Voltas. Pois onde te hão de fallar, Se não 'stás onde appareces? Se Magdanela conheces, Nella me pódes achar. E como te hão d'ir buscar Aonde fogem de ti? Pois nem eu estou em mi. Porque te não acharei Em ti, como em Magdanela? Porque me fui perder nella O dia que me ganhei. Quem tão bem falla, não sei Como anda fóra de si. Ella falla dentro em mi.

"Bofé, mui devoto padre prior, que por pouco estive a ponto de ter que levar a vossos pés mais uma mentira com os outros peccados, que me não fallecem, se ámanhan me quizesse confessar ao meu antigo confessor: tornou-lhe elrei sorrindo-se.

De quantos serviços faço Nenhum pagar me quereis? Pagar-vos-hão algum'hora, Que isso a mi tambem me toca; Mas agora hi-vos embora. Essas mãos beijo, Senhora, Em quanto não posso a boca. Solina que traz a almofada, e Dionysa. Ja Vossa Mercê dirá Qu'estive muito tardando. Bem vos detivestes . Bofé que estava cuidando Em não sei que. Que será? Aqui somos. Que rosnais vós , Senhora?

Dizei: seja em canto-chão. Pois crede qu'he subtileza. Qu'os Anjos a comerão. Digão esta: Enforquei minha esperança, E o Amor foi tão madraço, Que lhe cortou o baraço. Não me parece essa boa. Haja eu perdão, Porque não a entenderão. Entender! Bofé qu'he boa: Não lhe cahis na feição? Dizei ora outra melhor, Com que nos atarraqueis.

Se eu tantas dobras tivesse Como quantas houve erradas, Sem que o mundo o soubesse, Á qu'eu enriquecesse, E fosse das mais honradas. Sabeis que tenho em vontade? Que podeis, Senhora, ter? Fallar-lhe, para ver Se he por ventura verdade O que dizeis que me quer. Bofé, mana, dizeis bem, E eu o mandarei chamar, Como para lhe rogar Que hum annel, que me tem, Que mo mande concertar.

Cedo se ergue dom Sueiro; Cavalga no seu cavallo, E para caçada alegre Passa áquem do extremo vallo. Por essas margens do Lima, Debaixo de puro céu, O nobre senhor alcaide Á rédea solta correu. Veredas segue torcidas, Até descubrir o outeiro, Que revestem pela encosta O zimbro, a urze e o pinheiro. Soam sonoras buzinas, Ri do dia o lindo alvor, E no meio da paizagem Uma brilha e outra flor. Dom Sueiro o seu cavallo Incita com ferrea espora; Que no logar aprazado Deve estar dentro de um' hora. Nada lhe põe embaraço; Nem resonantes ribeiros, Nem as chans apaúladas, Nem escarpados outeiros. Mas ao sair da floresta, Ainda perto do rio, Viu ir formosa donzella Buscando do ermo o desvio. Celestes são seus meneios: Não mortal, anjo parece: Da sua tez a brancura Alva açucena escurece. O seu corcel dom Sueiro Fez parar. se esquecera Da caçada; e que no monte Em breve estar promettera. Dizei-me vós, oh donzella, Quem sois, que nunca vos vi; Que por minha alma vos juro Sois senhora de miResposta nenhuma teve, Que ella não lhe respondia, E, sempre guiando ao valle, A curva senda seguia. Não me fugireis assim: Bofé que não fugireis! Um momento, um momento, Dom Sueiro escutareisDisse: desmonta, e persegue-a, Nos braços para a estreitar; Mas ella furta-lhe o corpo, E elle abraça o subtil ar. Dizei-me vós, oh donzella, Pela vossa alma dizei, De que procede tal susto, Que a meu pesar vos causei? Que, pelos céus o asseguro,

Essa he a boa ventura? Bofé que mo pareceo. E essa donde nasceo? No meu cesto da costura: Não sei quem m'alli meteo. Mostrae-ma; não hajais medo, Mana. Eu que vos descobri... E se ella vem para mi, Logo quer ver meu segredo? Não a veja: vá-se d'hi. Ei-la-ahi. Cuja será? Não sei certo cuja he. Si; sabeis. Não sei, bofé. Ora a carta mo dirá. Pois leia Vossa Mercê. Abre Dionysa a carta, e lê-a.

Muitos dizeres classicos, de que por ahi chacoteiam por affonsinos, como o nanja o bofé, o canté, o quiçá, e mil outros, sôam por sem extranheza em boccas de mocinhos de doze annos nos seus folguedos, ou de namoradas de dezoito nos seus desabafos mutuos em vespera de romaria.

Oh Senhor, quão bem que sôa O tanger de quando em quando! Bem sei eu huma pessoa, Que haja huma hora, e boa, Que vos está escutando. Por vida vossa, zombais? Quem he? quereis-mo dizer? Não o haveis vós de saber, Bofé se me não peitais. Dar-vos-hei quanto tiver, Para taes tempos como estes. Quem tivera voz dos Ceos, Pois escutar me quizestes! Assi pareça eu a Deos, Como lhe vós parecestes.

Não posso meter a mão; Mas como diz o rifão, Mais val vergonha no rosto, Que mágoa no coração. E bofé, se eu tanto amasse, E visse tempo e sazão, Sem seu pae, sem seu irmão, Que a nuvem triste tirasse De cima do coração. Ah mana! que tenho medo, Que s'eu em tal consentisse Que logo o mundo o sentisse, Porque nunca houve segredo, Que, emfim, se não descobrisse.

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