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Atualizado: 8 de julho de 2025
Cêdo invadia o cemiterio um bando de furiosos, desorientados, de aspecto feroz, berrando e brandindo ameaçadoramente paus, fouces, chuços, e todas as peças do extravagante arsenal, a que o homem do povo recorre sempre ao chamamento da arruaça ou da sedição.
Mas o Bastardo, tão arremessado e affrontador em combate, não se arredára n'essa manhã da lomba do outeiro onde uma fila de lanças o guardava, como uma estacada: e com brados, não com golpes, aquentava a lide! No ardor desesperado de romper a viva cerca Lourenço gastava as forças, berrando roucamente pelo Bastardo com os duros ultrajes de churdo! e marrano!
Sahira o prisioneiro Da nova gente que vem, Dessa Tribu ds Rubem, Filho do Jacob primeiro Com tudo o mais quo tem. O mocho está assobiando, Dizendo e chamando bois, E com medo de depois, Tudo se está arreceando. Os dous bois estão berrando, Pelo tirar da barroca, Que naõ entre na sua toca O Bufo, que esta bufando. Acho em as Profecias Que a terra tremerá E como abobada soará Quando faz harmonias.
Pela estrada de Villa-Clara á Torre, incessantemente, o moço do Telegrapho se esbaforia sobre a perna manca. O Bento rompia pela livraria, berrando: «outro telegramma, Snr. Doutor». Gonçalo, nervoso, com um immenso bule de chá sobre a banca, a bandeja já alastrada de cigarros meio fumados, lia o telegramma ao Bento. O Bento, com vivas pelo corredor, corria a bramar o telegramma á Rosa.
Quando Gonçalo entrou no quarto, berrando pelo Bento e por agoa quente o Fado dos Ramires soava, em trinados heroicos, atravez do feijoal, por sob a janella aberta onde seccava o lençol do banho.
Depois, berrando como qualquer sacristão que na egreja ronca safado cantochão, com voz desafinada entoa esta cantiga, batendo, á cautella, o compasso na barriga: «Companheiras senís, acanalhadas, que, quando era potente, tanto amei: o grande caldeirão das versalhadas descei! descei!»
Mas Gonçalo reclamava agua quente para se lavar da poeira, do suor, do sangue... E o Bento correu, berrando ainda pelo corredor! depois pelas escadas da cosinha «que fôra o chicote! o chicote, que elle déra ao Snr. Doutor!» Gonçalo entrára no quarto, acompanhado pelo Barrôlo. E pousou o chapeu sobre o marmore da commoda, com um immenso ah consolado!
Lembrou-se então que d'ali partira o grito que o amedrontára e, escumando de raiva, atirou-se contra a porta, berrando: Ladrões! Ladrões! No meio do quarto estava a criança deitada sobre uma caminha de fetos, pallida, mirrada, as mãosinhas de cera atadas sobre o peito com uma fita velha de seda roxa. E o pae e a mãe, ao lado do cadaver do filho, choravam mansamente.
Fazia avivar a ideia ao morgado de que elle proprio tinha de ser alli enterrado, porque na freguezia de Pinchões iam tambem ser prohibidos os enterros na igreja, o que este negava, berrando; e todos affirmavam o mesmo que o brazileiro dizia, o que dava logar a novas punhadas, novas irritações e a novas pragas do sr. Joãozinho.
Pouco a pouco principiou a mover-se alguma coisa por entre os troncos do pinheiros; tornaram-se distinctas uma, duas, tres e muitas figuras de homens, correndo em direcção ao cemiterio, gesticulando, berrando, soltando ameaças, algumas das quaes já a distancia a que elles vinham permittia ouvir claramente. Não era difficil adivinhar a significação d'aquillo.
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