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A opinião dos barões de Leão e Castella foi favoravel á esposa ultrajada, a quem se tolhêra a defeza. Affonso I viu-se obrigado a regressar ao Aragão, mas D. Tareja não succumbiu a este desastre.

A tradição dizia aos seus barões, aos seus optimates, aos seus vassi, que esse homem, chamado rex na lingua dos vencidos, teria sido no paiz da commum origem egual a qualquer d'elles e inferior a todos considerados collectivamente. D'estas cogitações deviam tirar força o orgulho e a cubiça.

Historia do castello do Chucherumello. Erro palmar de Eugenio Sue: mostra-se que os jesuitas não são a cholera-morbus, e que é preciso refazer o 'Judeu errante' De como o frade não intendeu o nosso seculo nem o nosso seculo ao frade. De como o barão ficou em logar do frade, e do muito que n'isso perdémos. Unica voz que se ouve no actual deserto da sociedade: os barões a gritar contos de réis.

A ausencia dos barões portuguezes; a falta de menção de que Tareja os representava n'aquella assembléa, e por elles fazia preito á irmã, indicam qual era então o espirito dos portuguezes, e quão graves as circumstancias a que D. Tareja se via forçada a obedecer. Esta submissão pessoal não durou muito.

A não serem, por outro lado, as revoltas do Porto, e as guerras entre Bragança e outros concelhos transmontanos, por causa do senhorio de Lamas, nada se encontra em Portugal que idéa de uma descentralisação de dominio politico, similhante á que lavra para além das nossas fronteiras . Poucos são os conflictos entre o rei e os barões que não tenham por origem a pilhagem dos realengos.

O lugubre pedido n'um momento fez em todos roçar um calafrio: figurou-se-lhes o gesto macilento da morte, ao longe, em seu corcel sombrio: figurou-se-lhes a Febre, o Passamento, e a Doença em seu catre humido e frio, e as damas, os barões, e os cavalleiros perderam os sorrisos zombeteiros.

Os barões, crendo de facto na verdade da revelação, e n'uma outra vida onde hão de ser julgados, teem uma religião feita de medo; e como no fundo são barbaros, vivem na terra á lei da força, remindo com esmolas e legados, á hora da morte, os longos rosarios de crimes.

As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;

Se assim o pensares, leitor benevolo, quem sabe? póde ser que eu tome outra vez o bordão de romeiro, e va perigrinando por esse Portugal fóra, em busca de historias para te contar. Nos caminhos de ferro dos barões é que eu juro não andar. Escusada é a jura porêm. Se as estradas fossem de papel, fa-las-iam, não digo que não. Mas de metal!

Onde está a fôrça da tribuna? Que poeta canta tam alto que o oiçam as pedras brutas e os robres duros d'esta selva materialista a que os utilitarios nos reduziram? Se exceptuarmos o debil clamor da imprensa liberal ja meio-esganada da policia, não se ouve no vasto silencio d'este ermo senão a voz dos barões gritando contos de réis. Dez contos de réis por um eleitor!

Palavra Do Dia

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