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Claudio, a essa invocação, que bem sabia ser banal, não tinha coragem de resistir. Era no seu espirito uma instantanea resurreição de qualquer cousa sagrada perante a qual ajoelhava submisso e humilde. De resto, as horas que passava com os arrendatarios, com os devedores e com os creados que vinham receber ordens e dar contas das suas obrigações, eram para a sua alma um refrigerio.

O facto é todavia normal, physiologico, e constitue a banal e natural condição do progresso social.

Os relaxados á justiça secular foram conduzidos a uma das salas da santa casa, em que estava junta a relação para os sentenciar. A sentença de Heitor Dias da Paz, e dos outros estava lavrada, embora fingissem lavral-a depois de um banal interrogatorio. Com ella na mão, perguntou o presidente ao judeu, ajoelhado: Sois o relaxado Heitor Dias da Paz? Sou. D'onde sois? De Villa Flor.

Varão de largo estudo e são talento, Em vez de braço inerte na indolencia, Nos prazeres da côrte, e luzimento D'uma banal e inutil existencia; Em vez dos galanteios de momento, Que passam, como as nuvens d'uma essencia, Votou a vida, desde a florea edade, Ao trabalho, com honra e lealdade.

Arredou a cadeira de golpe, e enquanto o Silveira pagava, sem uma palavra de despedida mais, sem um agradecimento banal, sem mesmo esperar por êle, partiu precipitadamente. O Silveira ficou ainda, uns minutos, como avergado ao pêso dum inconfessável cuidado. Acendeu um cigarro, saíu morosamente... e longamente depois, penseroso, inerte, foi subindo a a praça do Congresso.

Entrou na sala do jôgo, parando durante minutos. A conversa banal dos homems enfastiava, sufocava-o o cheiro do fumo. Veio novamente para junto das damas que sonhavam ainda sob a influência perturbante e emotiva da música. D. Felismina tinha acabado de tocar e sorria, cansada, encostando ao piano um braço , emergindo da alvura das rendas, redondo, gordo e puramente medelado.

Cáe tu n'essa! descobriste a maneira, tem paciencia, de eu carregar comtigo mais depressaBanal! Banal! Cuidei que era outra coisa rosnei com meus botões. Um vende bolas, um palurdio qualquer vindo de Loiza, da Lourinhã, do inferno, esta sandice ancho diria qual a Morte a disse.

Nessa idade recorro muitas vezes ao exame do olhar, emquanto falo, e sobretudo ao do apêrto de mão, dêsse gesto de quem Vaschide, num monumental trabalho de psicologia, disse ser um gesto em aparência banal, mas revelador de tôda a nossa vida mental sub-consciente e a propósito do qual disse mais: « tôda uma psicologia e da maior importância neste contacto musculo-táctil que eu chamarei mental.» O mesmo ilustre psicólogo francês, que a morte tão cedo roubou, examinando alienados do Asilo Villejuif, chegou

Formara-se Domingos Botelho em 1767, e fôra para Lisboa lêr no desembargo do paço, iniciação banal dos que aspiravam á carreira da magistratura. Fernão Botelho, pae do bacharel, fôra bem acceite em Lisboa, e mórmente ao duque de Aveiro, cuja estima lhe teve a cabeça em risco, na tentativa regicida de 1758.

O automóvel deixára a larga avenida marginal e subia agora uma pequena rampa, empedrada a paralelipípedos, sulcada de rails e tomada a todo um lado por um maciço casarão banal, atijolado e de balcões em arcaria, de comesinho aspecto colonial, sem vôo, sem majestade. O Azeredo aclarou: Aqui tens a chamada Casa do Govêrno... La Casa Rosada.

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