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Atualizado: 29 de maio de 2025
N'este lance grave, que as expressões do rei e a cara do valido tornavam ridiculo, o pagem disse por detraz do reposteiro que o moço da estribeira enviára dizer que a liteira das açafatas estava no pateo do norte. Vá! ordenou o rei ao secretario. Antonio Cavide entrou na sala, onde ficára Maria Isabel, e inclinando a cabeça, disse: Sigam-me vossas senhorias.
Um ornato muito frequente do XV seculo em diante e que principalmente se vê nas açafatas dos capiteís, é o que vulgarmente se chama folha de repolho por causa da sua semelhança mais ou menos com a sua folha enroscada. Tambem se vêem representados na esculptura decorativa do periodo ogival, assumptos historicos, legendarios e symbolicos bem como animaes reaes e phantasticos.
O senhor está muito enganado comigo. Saiba que todas as mulheres gostam de mim. Ponto é que eu as metta á bulha! Diziam lá os meus caseiros, quando eu fazia em rapaz muitas travessuras, que eu tinha o besouro diabolico. Em França, onde eu estivesse, conhecia-se logo. Olhe que estive para me bater muitas vezes por causa de namoros muito serios com as açafatas da côrte.
Os frades propriamente, n'aquelle tempo, frechavam do seu camarote o collo despeitorado da Petronilla com settas de amor platonico. Havia no theatro o camarote dos frades, collocado por baixo do camarote das açafatas. Tinha rotulas de pau, por entre as quaes os monges assopravam uns suspiros quentes como as lufadas da Arabia. Mas não passavam d'estes resfolegos os frades.
Dois homens unicamente poderiam dominar o animo de D. João IV. Um, o mordomo-mór, rogou e foi seccamente desattendido; o outro é o alcofa do rei, Antonio Cavide, o secretario de estado, que me odeia, porque eu ousei censurar ao ouvido de quem me denunciou, que um ministro da sua polpa andasse negociando com as açafatas do paço os amores do seu rei.
Pois que dizeis que é minha criada volveu D. João IV minha criada fica sendo desde hoje, e virá exercer o seu officio, quando a edade lh'o permittir. No emtanto, o seu nome será registrado no livro das açafatas da rainha, desde já. Ajoelha a sua magestade, e pede-lhe licença para lhe beijar a mão disse Maria Isabel com transporte.
Assim foi que nossos decimos avós, se eram menestreis e cytharistas, procederam com as filhas e açafatas dos reis, não contando com as portuguezas, tirante as inspiradoras de D. João da Silva e de Bernardim Ribeiro que as restantes princezas saíram todas muito descaroadas de poetas, de theorbas e cytharas, bem que a musica foi sempre bemquista dos nossos monarchas, desde D. Pedro I, que tangia trombeta bastarda, até D. João IV, que tocava tudo, compunha motetes, e escrevia livros ácerca da musica.
A propria princeza entre as mãos das açafatas, delicada e linda, ia vivendo, nos grandes olhos verdes, uma tristeza, como quem sabia... No palacio sevéro, lugubre, sem os tinidos das alabardas e os mantos que formavam lagôas, nas alcatifas, ninguem se via. E ella, a pequena princeza, não aprendera a rir e tambem não chorava.
Maneiras e palavras, pesadas com fina discreção, estavam desculpando a cada passo as sombras que por mais d'uma vez denunciavam não ser impeccavelmente crystalina a reputação das açafatas da rainha D. Maria I. Entrou o fidalgo e logo correu a morgada a perguntar-lhe anciosamente: Que noticias nos traz vossa senhoria?
No meio das damas, açafatas, camaristas, e criados, pallidos e suffocados, o principe D. João, sua esposa a princeza D. Carlota, seus filhos, e sua mãe a rainha D. Maria I, cujos gritos de demencia cortavam o coração, diziam o ultimo adeus á terra do seu berço! A multidão soluçava e estendia os braços em vão, como se quizesse retel-os.
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