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Atualizado: 8 de junho de 2025
Ali é a Catedral, vês? ciceronava entretanto o Azeredo. Logo ao lado, a Municipalidade. Aqui
Numa vergonha instintiva, absteve-se de contar o humilhante episódio ao Azeredo, que pouco antes das 8 veio demandá-lo ao hotel, conforme se combinára. Saíram logo depois, a pé, a tomar a calle Esmeralda, e por esta se internaram até ao ponto onde uns mocitos de libré encarnada lidavam
Pouco depois das 4, fiel ao seu compromisso da véspera, chegou o Azeredo. A tarde estava um encanto. A luz esbatia-se suavemente na mole carícia do ar, húmido e tranqùilo. Tomaram pronto um auto os dois amigos e dirigiram-se ao parque famoso de Palermo, anunciado nobremente, ao começo da avenida Alvear, pelas faustosas decorações da Recolêta, em cujo preguiçoso declive majestosas linhas arquitetónicas enquadram harmoniosamente rasos e amplos taboleiros verdes, mosqueados de tintas policromas, um precioso bouquet de frescos relvados, de minúsculos jardins, de bosquetes, sébes floridas e tosquiadas sombras.
E como quem padece dum mal secreto, como se premeditasse algum delituoso plano ou houvesse cometido alguma acção indigna, guardou-se de contar qualquer coisa ao Azeredo.
Muitíssimo agradecido. Não conhece ainda papá nem a minha família. Mas não importa! Fóra da cidade não há protocolo nem cerimónias. E eu posso levar as pessoas que me apeteça. Tenho carta branca, ché... faço o que quero. Vai, vai, meu rapaz! estimulou, crepitante de júbilo, o Azeredo.
Considerava o Silveira com estranheza tam nutrida e animada concorrência a um dia de semana, um dia de trabalho. O Azeredo explicou-lhe: que todo o mundo ali jogava, moços e vélhos, pobres e ricos, enfermos e sãos, mortos e vivos... as mulheres e as crianças. Era a tintineira geral. Quem não podia dar-se ao luxo de vir a Palermo, fazia obra pelos palpites alviçareiros das gazetas.
Num ligeiro estremecimento de contrariedade, disse o Azeredo para o chauffeur: Bem, tome aí por Rivadavia e veja se pode dar a volta por Cerrito. Apeâmo-nos em seguida. E, com ar enfastiado, para o amigo: Aqui, o entrudo é o que tu vês: é uma coisa antipática, vulgar, uma festa do populacho.
Impraticável talvez... Como, impraticável? de salto o Alvarez acudiu, com o frio cobalto dos olhos súbito incendido. Ao contrário, hoje, com o ferro e o cimento, é tudo quanto há de mais fácil. A mim parece-me a renovação da cómica façanha do homem das botas... com a diferença que esta não custou dinheiro, disse em surdina para o Silveira o Azeredo.
O Azeredo torcia-se em esgares trocistas e ria, ria, gaiatamente. Ah! ah!
Tôda esta confusão é por causa das obras do ferrocarril subterrâneo, tornou o Azeredo, solícito. Como o Metro de Paris... Ou melhor! muito melhor! Ah, indubitávelmente é um grande melhoramento. E enquanto o automóvel rodava
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