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Atualizado: 18 de novembro de 2025
Do corrego do Perdigão, levou-nos a trilha, depois de 41 minutos de marcha, á mata que intitulámos das Jaós , pelos incessantes pios que denunciavão ahi a presença d'aquellas aves.
A Annita sentia-se possuida d'aquella beatitude pantheista; o seu espirito resfolegava alegrias, o corpo sentia-se leve, como que impregnado d'um ether ligeiro, que a estonteasse de felicidade, fazendo-a voar na mansidão do azul, como as aves brancas que atravessam o espaço.
E as aves agoireiras, na embriaguês Da sombra que, em seus peitos, se embebia, Voavam cantando sobre os dois Amantes. E agora o Doido e a Morte apaixonados, De mãos dadas, erravam, no planalto, Entre o luar e a noite, o ceu e a terra...
Minha vida, esquece, esquece, Que póde haver na existencia Momentos de acerba dor! O sopro da Providencia, Vivo está, vivo respira, Neste ceo desassombrado, Na corrente que suspira, Neste cantico inspirado, Que as aves soltam no val, E d'elle provém a essencia Do nosso amor immortal!
Não podem como as aves agoureiras, Cantar lá d'alta torre em noute escura, E dar a quem pertence o gonzo immenso, Que o futuro nos dá de luz tão pura?! Que importa o caminhar da vaga ardente? Não vae ella nas praias repousar? Que importa, pois, tambem a luz d'um foco, Se vae n'outro mais forte a luz findar?
Não se ouvem aves; nem o choro d'uma nora! Tomam por outra parte os viandantes; E o ferro e a pedra que união sonora! Retinem alto pelo espaço fóra, Com choques rijos, asperos, cantantes. Bom tempo. E os rapagões, morosos, duros, baços, Cuja columna nunca se endireita, Partem penedos; cruzam-se estilhaços. Pesam enormemente os grossos maços, Com que outros batem a calçada feita.
José baixou os olhos, dobraram-se-lhe os joelhos e a Virgem, olhando as aves, não deu pelo gesto piedoso nem ouviu as palavras devotas com que elle, em extase, adorava-a. Então proseguiram á sombra do immenso pallio azul e fóra da nuvem viva a terra, quente e rutila, ardia e faiscava ao sol. Ao pôr do sol
Já sahe do escuro Reino, e da memoria Lhe passa tudo quanto Ou póde dar-lhe mágoa, ou dar-lhe gloria. Só, bem que o gosto as turvas agoas tome, Inda, Marilia, inda diz teu nome. Entra já nos Elysios Campinas venturosas, Que mansos rios cortão, Que cobrem sempre as rosas. Escuta o canto das sonoras aves, E bebe as agoas puras, Que o mel, e de que o leite mais suaves.
Pelo instincto é que eu, philosopho de toda a passarinhada, explico tambem, a respeito de mulheres, este bater de azas em que ellas se vão do ninho para as altas regiões dos açores e dos milhafres, onde, quando o diabo quer, dão grande banquete ás aves de rapina que são tantas como os nossos peccados, por esses céos d'anil, onde os poetas imaginam colonias de amantes felizes.
Entre sombras, no longe, vagamente, Morrem as vozes na extensão saudosa. Cae do espaço, pesada, silenciosa, A tristeza das cousas, lentamente. E os captivos suspiram. Bandos de aves Passam velozes, passam apressados, Como absortos em intimos cuidados, Como absortos em pensamentos graves.
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