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Os burguezes banaes são gordos, chãos, contentes, Amantes de Cupido, avaros, indolentes, Graves nas procissões, nas festas e nos lutos, Bastante sensuaes, bastante dissolutos; Mas humildes crhistãos! e, em lugubres momentos, Tendo, ainda, crueis saudades dos conventos! E assim ella se apraz n'um somno vegetal, Contraria ao Pensamento e hostil ao Ideal!

47 "Verão morrer com fome os filhos caros, Em tanto amor gerados e nascidos; Verão os Cafres ásperos e avaros Tirar

56 Mas aqueles avaros Catuais, Que o Gentílico povo governavam, Induzidos das gentes infernais, O Português despacho dilatavam. Mas o Gama, que não pretende mais, De tudo quanto os Mouros ordenavam, Que levar a seu Rei um sinal certo Do mundo, que deixava descoberto.

Ah! fulminante deus, quanto sentiram Esses que desthronar-te quizeram, Que as penhas sobre penhas enxeriram! Desata sobre avaros, que offenderam Da natureza as leis n'um semelhante; Que commetter mil males me fizeram. Desata das nuvens coruscante Raio que envolva em subtil cinza quantos Mofinos tem o mundo, ó deus tonante,

Além da caça fria e das carnes sêccas tinhamos duas cabaças d'agua. Bem, jantemos, disse o barão, que é talvez o nosso penultimo jantar n'este mundo. Pouco era o appetite, naturalmente. Mas havia horas que estavamos em jejum, e aquella parca comida, molhada com avaros goles d'agua, reconfortou-nos e deu-nos um vago alento de esperança.

E das escuras ágoas do Cocito A rapida corrente refreando, Celebra o lindo gesto n'alma escrito. se está co'os favores recreando; E se foi desprezado, padece, As duras esquivanças lamentando. Nem dos avaros olhos s'esquece, Que de formoso verde a terra esmaltão, Por não ver os do triste qu'endoudece.

Os anneis do cabello ondado e negro, Espargindo-se, avaros procuravam Occultar-me da vista aquelle seio! Impaciente os affasto devorando, Num beijo, em mil, um mundo de delicias! Oh! como então no peito me pulava O coração vaidoso e triumphante!

Pelo contrario, Manzoni sabia que os padres italianos do seu tempo eram, como Cantú os descreve tomado do mais santo horror: «glutões, avaros, estupidos e bandidos». O perfil ideal do padre Borromeu nos Promessi Sposi não tinha pois a intenção de um retrato, era o estabelecimento de um novo nivel para a opinião, era um exemplo, era uma lição dada pelo modo delicado e brando com que o desgosto profundo inspirára a alma candida e honesta do piedoso escriptor.

Que riso affavel Aquelle riso! Que paraíso Aquella bôca! Penetra, toca, Enche de inveja Um ar que seja Da sua graça! Onde ella passa, Onde ella chega, Quem lhe não prega Olhos avaros! Ha dotes raros, Rara doçura N'aquella pura Casta existencia! Oh! que innocencia Que ella respira! A alma aspira Não sei que aroma Mal nos assoma Ao longe aquella Pallida estrella, Que rege o mundo!...

Todo o seculo XVII foi devoto, incluindo os cavalleiros farçolas, os bandidos, os abbades galans e os abbades demoniacos, os aváros e os glotões, os orgulhosos e os abjectos, as marquezas adulteras e os duques medianeiros, os magistrados venaes e as princezas aventureiras. Todos esses tinham bancada na egreja, iam aos sermões e discutiam ardentes sobre a materia da graça.