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Atualizado: 2 de junho de 2025


O momento feliz! vem consolar-me. Quando estivermos ante o Solio eterno, Rogativa incessante e afervorada Ha de occupar-nos em favor de quanto Nos foi caro na Terra; e o Ser supremo Escutará propicio as preces d'ambos. Mas qual congresso, de fulgor cingido, Sobre aureas nuvens magestoso assôma, Ares d'immortal gloria respirando?

Vai e vem, ora chega, ora se allonga, não está em nenhum sitio, e assoma em todos, a alma da festa, a gloria do Gallego, a aguda gaita túmida e franjada, que ao rufado tambor sócia, repete a moda velha e alegre, amor dos campos. Em vidrado alguidar reluzem n'agua os doirados tremóços, que afadigam com compradores a afrontada tia.

E a pudibunda nuvem d'alvorada Quando, ante o Sol esplendido que assoma, Parece virgem pura e delicada, Branca de neve com dourada coma!... Oh nuvens que passaes no firmamento, Bandos aereos d'illusões perfeitas!... Vós que tão lindas sois, e n'um momento, No chão cahis em lagrimas desfeitas!

Deixa que ao romper d'alva o cravo abrindo, Á rosa envie o aroma; E quando alta noite a lua assoma, O rouxinol carpindo! Que pela face a lagrima resvale De quem no exilio geme; E quando a propria sombra o homem teme, Que a mãi seu filho embale. Deixa que ao espaço immenso os olhos lance O sol antes que expire; Que pelo norte a bussola suspire E nelle descance. Amam leões e tigres.

Junto da casa de papel toma o sol, cantarola o gallo anão, do tamanho d'uma pomba; e á porta assoma o gato indigena, esqueletico, rabugento, sem rabo... porque todos os gatos no Japão nascem sem rabo; ou é o cão que ladra, o chin, verdadeira caricatura de cão, com os olhos esbogalhados a saltarem-lhe das orbitas, sem nariz, a cauda em pluma, parente degenerado de qualquer monstro de epochas remotas, hoje extincto.

Qual a Natureza lhe apparece e lhe poisa para modelo diante da lyra, tal lhe assoma diante do coração esta florida cifra da mãe Universal, o archétypo das perfeições: a mulher.

Que riso affavel Aquelle riso! Que paraíso Aquella bôca! Penetra, toca, Enche de inveja Um ar que seja Da sua graça! Onde ella passa, Onde ella chega, Quem lhe não prega Olhos avaros! Ha dotes raros, Rara doçura N'aquella pura Casta existencia! Oh! que innocencia Que ella respira! A alma aspira Não sei que aroma Mal nos assoma Ao longe aquella Pallida estrella, Que rege o mundo!...

Em oiro em barra, fina prata e quanto Coalha o vasto e opulento Oriente, Fôra em ruinas encontrar sómente Carvão, se um dia te quebrasse o encanto. Casta innocencia, de Deus filha e bella Entre as mais bellas! virginal aroma! Rosa ineffavel, que, se á luz assoma, Haste e raiz apodreceu com ella! Sol, que uma vez em nossa vida passas!

Como entidades prestantes, embora talvez não prestem para nada, uns são sabios, outros são navegadores, outros são diplomatas, outros possuem manhas maravilhosas de balcão; mas coitados! em todos se acoberta o microbio desvastador, oriundo dos grandes centros, nascidos da podridão da descrença, do egoismo, da inveja, da cubiça e da misanthropia; e na face e nos gestos alguma coisa assoma do mal de que enfermaram.

Está o mar de leite, e nem a mais ligeira brisa lhe agita as ondas, nem uma nuvem ameaçadora assoma no horisonte! As tempestades repousam, amigo! Não temo a procella, tornou o barqueiro, abanando a cabeça; eu e o vendaval somos conhecidos velhos, e não me assusta a tormenta em noite escura, nem receio ser engulido pelas ondas!

Palavra Do Dia

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