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Muitas vezes t'ouvira as luzes bellas Cantar da linda Nise, nas quaes arde Teu peito, sempre ufano d'arder nellas. Buscae pastor, ovelhas, que vos guarde; Que o Ceo não quer qu'eu mais vos guarde e conte, E despois vos recolha, sôbre a tarde. Nãovos verei saltar junto da fonte, Cabras minhas, ja meu querido gado, Nem da rocha pender no verde monte.

Beldade assim composta não é perfeita, é inaccessivel aos estragos do tempo, é rosa que poderá morrer, mas não murcha, não desmaia, não se desfolha; quando por fatalidade desapparece, desapparece toda de uma vez. O commum das mulheres produz o commum dos amores: fogos-fatuos fluctuantes, frouxos, passageiros; para a minha, arde o fogo de Vesta.

6 As ondas navegavam do Oriente nos mares da Índia, e enxergavam Os tálamos do Sol, que nasce ardente; quase seus desejos se acabavam. Mas o mau de Tioneu, que na alma sente As venturas, que então se aparelhavam A gente Lusitana, delas dina, Arde, morre, blasfema e desatina.

Asa longinqua a sacudir loucura, Nuvem precoce de subtil vapor, Ansia revolta de misterio e olor, Sombra, vertigem, ascensão Altura! E eu dou-me todo neste fim de tarde Á espira aerea que me eleva aos cumes. Doido de esfinges o horizonte arde, Mas fico ileso entre clarões e gumes!... Miragem rôxa de nimbado encanto Sinto os meus olhos a volver-se em espaço!

A seguir A Descamisada, 97 magnifico e o 98, O Antigo phosphoro, em que se perfeitamente, muito definido, a impressão asphyxiante do enxofre que arde morosamente, obrigando a pôr a distancia o phosphoro.

Que sentimento de responsabilidade onera os que despedaçam os idolos da vespera, para alimento do fogo em que arde o incenso aos triumphadores da ultima hora? Que sentimento de responsabilidade impera no indifferente, que entre dois bocejos, lança a vista, apathica e distraida, para o veio de agua que leva á costa o desarvorado baixel da causa publica?

Na noite, a um canto do Hospital o velho banco de taboas puidas, lhe tambem para scismar. A ventania parou. D'uma fresta tomba luar. A treva amontoa-se ao fundo, e, para alem, nos corredores abobadados, arde um lampeão. Direis que o negrume remexe: pedaços de escuridão destacam-se, escoam-se sem ruido pelas muralhas humidas e espessas.

Se deita sangue a ferida Á vista do matador, Vejão de que nova dôr Sente o triste a alma cortada, Fallando co'a sua Amada Sem declarar seu amor! Arde em hum fogo escondido: Pois­ se conta o seu cuidado, Além de ser desgraçado, Chamão-lhe em cima atrevido.

No matiz do tapete auri-felpudo Haydé reclina as fórmas langorosas, Scismam d'inveja purpurina as rosas Admirando-lhe as faces de velludo. Modelo, que convida a obsceno estudo N'um desmaio entre gazes vaporosas P'las cassoulas de prata sumptuosas O ambar, o beijoim arde a miudo. Quando rompe nos ceus a madrugada Sentem-se beijos em lascivo espasmo Que illuminam a alcôva perfumada

Outros embora em mais pomposo traje, D'espolio ao inimigo a sêde ateem; Sejão embora muitos os que empunhão D'aureo lavor custosas cimitarras, Que de nenhuma escorre tanto sangue; Ostentem muitos adornada a fronte De turbantes mais altos, mais airosos; Alp é conhecido por aquelle Braço nu, que branqueja levantado. Ei-lo campea onde mais arde a briga!

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