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Atualizado: 5 de outubro de 2025


O espectaculo doloroso da miseria humana, desola-a, mas não a faz descrer: , , tudo se realiza e os proprios gritos são necessarios á Harmonia. Uma é feita de sacrificio. Arde. Morre e renasce, aponta a terra como lôdo, o infinito como fogo; a outra affirma-te que depois o nada existe. E assim é: o nada para que os que crêem no nada, a belleza eterna para os que para ella vivem.

Homem trahido, que sente em si o retalhar de dois gumes, amor e honra, dois cauterios a sarjar-lhe a um tempo coração e cerebro, que arde em ancias de matar como ardêra outr'ora em ancias d'amor, tal homem, se perdoou, é um sancto, é a mais bella e perfeita desgraça que Deus creou. Não temos, porém, que ver com aquellas excepçoens.

Esse hymno immenso com que a terra exprime viva saudade pela extincta luz, se para mim então era sublime, ai! que por meu mal me não seduz! Quando contemplo agora o fim da tarde, quando ao sumir-se no crystallino mar o facho accêso sobre as ondas arde e vae depois nas ondas mergulhar; Sabeis vós o que penso em tal instante? Vêde a que prosa vil isto chegou!

Ora n'esta minha viagem Tejo-a-riba está symbolizada a marcha do nosso progresso social: espero que o leitor intendesse agora. Tomarei cuidado de lh'o lembrar de vez em quando, porque receio muito que se esqueça. Somos chegados ao triste desimbarcadoiro de Villa-Nova-da-Rainha, que é o mais feio pedaço de terra alluvial em que ainda poisei os meus pés. O sol arde como ainda não ardeu este anno.

Lagrimas ja não são qu'esta alma chora, Mas amor he vital que dentro arde, E por a luz dos olhos salta fóra. Como inda a morte quer que mais aguarde? Não tarde ja, mas corra a mal tão fero. Mas ja por mais que corra virá tarde. Nem no supremo trance de ti 'spero Qu'inda com ver o estado em que me has pôsto Queiras, crua, entender quanto te quero.

Nesta alma regelada Surgiu ainda o goso, E um sonho lhe sorriu Fugaz, mas amoroso. Oh, foi sonho da infancia Desse momento o sonho! Paz e esperança vinham Ao coração tristonho. Mas o sonhar que monta, Se passa, e não conforta? Minh' alma deu em terra, Como se fosse morta. Foi a esperança nuvem, Que o vento some á tarde: Facho de guerra acceso Em labaredas arde!

Um sonho é como se tivessemos na alma um mundo maior que este. Todo em fogo... Quando se traz um sonho e se soffre mais elle cresce. Tanto mais puida é a materia, mais elle arde!... Isto não se perde... Constroe-se das nossas lagrimas...

Na lareira da sua cosinha arde uma pequena fogueira, a cuja claridade a Maria Luiza costura debruçada: e a mãe, velha, talvez de mais de sessenta annos, com uma roca a tira-colo, faz ainda girar o fuso entre os dedos com facilidade. As telhas, denegridas do fumo, e as paredes, de egual aspecto, dão um tom de tristeza áquella mansão de paz e socego.

Mas, quando nos erguemos para ir vêr as illuminações do Beiram, Fradique Mendes, com um modo novo, aberto, quente, quasi intimo, me tratava por vossê. As illuminações no Oriente consistem, como as do Minho, de tigellinhas de barro e de vidro onde arde um pavio ou uma mecha d'estopa.

'Mas o viço do prado, a frescura e animação do bosque, a fluctuação e a transparencia do mar... 'Tudo está n'aquelles olhos verdes. 'Joanninha, porque tens tu os olhos verdes? 'Nos olhos azues de Georgina arde, em sereno e modesto brilho, a luz tranquilla de um amor provado, seguro, que deu quanto havia de dar, quanto tinha que dar.

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