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Atualizado: 8 de junho de 2025
Nenhuma aragem movia os arbustos, as arvores do mattagal. Coaxavam sempre as rãs, emquanto os sapos cururús dialogavam com enthusiasmo. E, ao longe, dominando esses mil arruidos da noite, vibrava ainda o cantar dos gallos, com um não sei que de profundamente triste, n'uma plangencia de alma condemnada. Instantes depois, a canôa do Deodato fazia-se ao largo. Não havia sôpro de brisa.
Meu paraiso perdido Que de longe adoro ainda! Nuvem, que ao sopro da aragem Voou nas azas de prata, Mas no lago que a retrata Deixou esculpida a imagem! Rosa d'amor desfolhada Que n'alma deixou o aroma, Como o deixa na redoma Fina essencia evaporada! Adeus sol que me alumia Pelas ondas do oceano D'esta vida, d'este engano, D'este sonho d'um só dia!
Bafejada pela amenidade do clima e pela limpidez e doçura de um ar diaphano, as suas melênas são brandamente agitadas pelo sopro suave duma aragem fagueira, e a fimbria do seu vestido, d'um verde puro da vegetação do campo, é banhada pelas aguas transparentes do meigo e terno Vouga. Eis, em simples bosquejo, o que é essa aldeia que se chama Alquerubim. Alquerubim! Só o nome é bonito!
A mim rasgava-se-me o coração se tivesse dito tudo isto, convencido de um erro; se a aragem da madrugada do dia 20 de novembro de 1865, impregnada do espirito invisivel da verdade, desdobrando aquella primeira folha da traducção de Ovidio, me não viera evidenciar, que o nome de um christão póde egualar o de um pagão, por consentimento tacito do segundo, e acceitação expressa do primeiro.
A lua caminhava nos céus limpos do nuvens, e pela face da terra nem suspirava uma aragem. A claridade do luar refrangia-se nas aguas, mas esmorecia batendo na povoação, na qual não achava, além dos antigos muros, uma parede branqueada, uma pedra alva onde espelhar-se, ou um sussurro do lesta acorde com as suas harmonias.
Salve casta divindade! Terna irmã da desventura, Que os suspiros da amargura Convertes á creatura Em risos de gratidão! Junho de 1856. Era uma esplendida imagem De olhos rasgados e bellos; Negros, negros os cabellos; Boca gentil como a rosa, Que á luz da manhã formosa Sorri ao sopro da aragem.
Era n'uma bella noite de Junho; fui encontral-a sentada na sua cadeira á Voltaire, tendo a seus pés, deitado em um cochim, o seu cãosinho querido; os olhos tinha-os semi-abertos, um sorriso nos labios, e parecia respirar com prazer a aragem, que, embalsamada pelas flôres do jardim, se coava pela janella meia aberta.
Volta depois a incerteza, Quando assume o teu semblante, Aquella glacial frieza, Que desalenta, que opprime, Que faz profunda tristeza, E destroe quanto é sublime! Um dia no firmamento O sol vívido brilhava, E a aragem com brando alento Entre as ramas suspirava! Era ali, naquelle val, Que parece destinado, Para esconder na espessura Os segredos da ventura!
Patente estava O pobre alvergue do eremita humilde, Onde jazia o filho da esperança Sob as asas de Deus, á luz dos astros, Em leito, duro sim, não de remorsos. Oh, com quanto socego o bom do velho Dormia! A leve aragem lhe ondeiava As raras cans na fronte, onde se lia A bella historia de passados annos.
Os pallidos clarões do astro saudoso Despontavam no ceo; por entre as ramas A aragem susurrava brandamente, E o rouxinol occulto nas balseiras Soltava algumas rapidas volatas, Experimentando a voz que dentro em pouco Iria improvisar o hymno da noite. Á entrada do portal dei de repente Com a vista no pallido semblante De uma bella mulher. Cumprimentei-a. Ergueu-se e veiu a nós sorrindo alegre.
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