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Atualizado: 8 de junho de 2025


Era n'uma bella noite de Junho; fui encontral-a sentada na sua cadeira á Voltaire, tendo a seus pés, deitado em um cochim, o seu cãosinho querido; os olhos tinha-os semi-abertos, um sorriso nos labios, e parecia respirar com prazer a aragem, que, embalsamada pelas flôres do jardim, se coava pela janella meia aberta.

Eu vejo serigaitas, mal lavadas Do almiscar infantil de seus cueiros, Fazerem relaçoens c'os raios pallidos, Da estrella matinal, do lago lympido, Das auras ciciantes, e da aragem, E d'outras semelhantes trampolinas, Que vós não entendeis, nem eu, nem ellas. Espevitam-se todas estas gaitas Da musa melancolica das noutes.

A aragem fria e fina arripiava As arvor's e os nocturnos viandantes, E retocava o brilho das estrelas. Os pinheiros gemiam surdamente; E na face das pedras espelhada, O luar abria n'um sorriso triste. Vultos negros, opácos de penedos Erguiam-se somnanbulos e mudos No crepusculo, e olhavam como Esphinges...

Ha dois annos, um dia, ou mais exacto, Uma noite em que a lua resvalava No firmamento azul, em que os modilhos Do inspirado cantor da primavera D'entre a balseira em flor se desprendiam, Achava-me aspirando a branda aragem Sentado no portal de uma vivenda Da modesta apparencia, e collocada Num sitio encantador.

E até parece que, diante d'aquelle quadro funebre, os salgueiros do rio, debruçando-se melancholicos sobre as aguas, entoavam, balouçados pela aragem, uma vaga lamentação de tristeza!

E eu ia desprendel-os, como um pagem Que a cauda solevasse aos teus vestidos; E ouvia murmurar á doce aragem Uns delirios d'amor, entristecidos; Quando eu via, invejoso, mas sem queixas, Pousarem borbeletas doudejantes Nas tuas formosissimas madeixas, D'aquellas côr das messes lourejantes,

Era estranho, porque aquelle sitio tinha fama de rico em cardumes. Longinqua fulguração de relampago fel-o erguer o olhar. As nuvens tinham subido ainda mais, haviam-se estendido em quasi dois terços do espaço, pareciam agora as pesadas colgaduras de uma camara ardente. Segundo relampago, muito distante, scintilou então. E uma pequena aragem soprou fresca do lado do poente.

A sombra vae cahindo lentamente. Cahindo, amortalhando devagar A hostia ensanguentada do poente! Ouvem-se ao longe as fontes soluçar... A aragem murmura docemente. Ha preces de novena pelo ar. A natureza ás vezes tambem sente! Ha tardes em que o ceu sabe chorar! As velas assustadas, pela serra, Paráram de moêr, fitando a Terra! Passa um enterro... «

O anno passado, n'uma manhã serena e fresca de maio, fui ao campo para vêr nascer o sol. Uma tenue claridade, precursôra do dia, innundava o ambiente da aldeia. O ar, sem um movimento, sem a mais leve aragem, conservava as arvores em completo repouso. O mez de maio é um bouquet formado de trinta e uma flores.

Mas o sombrio homem abalou bruscamente, esquivando a importunidade do sabio Topsius. E, magoados com a sua rudeza alli ficámos junto d'um tronco de oliveira secca, defronte das outras cruzes. Os dois condemnados tinham acordado do primeiro desmaio, sob a frescura da aragem da tarde.

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