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Atualizado: 28 de julho de 2025
Era um thezouro de que me não queria apartar; mas aonde guardal-o e para que, se eu me via condemnado a viver e morrer nas entranhas da terra! Apoderou-se então de mim um pavor indiscriptivel: aquella idea esmagava-me, e cahi n'um estado de verdadeira prostracção moral. Reparei n'ella.
De cabeça baixa e passos incertos, sem ousar olhar, e não podendo, todavia, apartar a vista da mesa de pedra, veiu sentar-se ao brazeiro, do outro lado, defronte do Sapo.
As minhas ovelhas ficaram entregues a um bom pastor, que eu previra a demora da snr.^a D. Isabel, e comprehendi que o meu dever era não me apartar um só instante da nobre senhora, que me honrara procurando o abrigo do meu tecto. Não tente demover-me d'este proposito, snr. Sebastião da Mesquita, que deve conhecer a mágua que a reluctancia de v. exc.^a me causava. Obrigado, padre Alvaro.
DURIANO. Longo curso de tempo, e apartado Lugar a hum coração, que vive entregue, Não podem apartar de seu intento. Porque foges, cruel, a quem te segue? Não vês que teu fugir he escusado, Pois sem mim não estás hum só momento? Torna, cruel; não fujas a quem t'ama: Vem a dar vida, ou morte a quem te chama.
Duas contrárias, que huma a outra mata, A Morte contra Amor junta e altera; Huma, Razão contra a Fortuna austera; Outra, contra a Razão Fortuna ingrata. Mas mostre a sua imperial potencia A Morte em apartar de hum corpo a alma, O Amor n'hum corpo duas almas una; Para que assi triumphante leve a palma Da Morte Amor a grão pesar da ausencia, Do tempo, da Razão, e da Fortuna.
Ouça isto, foi proseguindo: Não se sabe apartar quem ama e pena, E quem nisto é mais fraco, este é mais forte; A dôr da mesma morte é mais pequena, Que quem morre melhora muito a sorte; Quem morre acaba o mal, quê toda a pena Dura co'a vida sem passar da morte: Maior pena padece o que está ausente, Pois morre de saudade e morto sente. O que acha? Que li algures...
«Póde saber-se que anjo te roçou a fronte com a aza? Não adivinhas quem eu poderei amar assim? Ha uma só mulher n'este mundo. «A baroneza? Com que frialdade proferes esse nome! Chama-lhe antes Ludovina... «Lê os versos. Marcos declamou com as mais maviosas modulações do sentimento a seguinte poesia: A LUDOVINA Quem ha ahi que possa o calix De meus labios apartar?
E, com o coração amargurado, recitou Pedro de Barcellos o seguinte villancete: Aqui, onde vou deixar-vos, esse vosso doce olhar nunca me verá tornar. Para o mar vou sem ventura, sendo mais vosso cativo! Serei morto, sendo vivo, sem ver vossa formosura, pois que a minha sorte dura de vós me quér apartar para nunca mais tornar.
Bem podêras, ô Sol, da viſta deſtes Teus rayos apartar aquelle dia, Como da ſeua meſa de Tyeſtes, Quando os filhos por mão de Atreu comia. Vos, ô concauos vales que podeſtes, A voz extrema ouuir da boca fria, O nome do ſeu Pedro que lhe ouuistes, Por muito grande eſpaço repetistes.
Ja não es pouco, meu pobre Manuel, meu querido irmão! e Deus hade levar em conta essas amarguras. Ja que te não póde apartar o calix dos beiços, o que tu padeces, hade ser descontado n'ella, hade resgatar a culpa... *Manuel*. Resgate! sim, para o ceu: n'esse confio eu... mas o mundo?... *Jorge*. Deixa o mundo e as suas vaidades. *Manuel*. Estão deixadas todas. Mas este coração é de carne.
Palavra Do Dia
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