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Atualizado: 18 de maio de 2025


Que chegam, sabe Deus d'onde e com que fito, E um dia, se vão andorinhas ligeiras, E nunca poisam, andorinhas sem Egypto! No vosso leito, á cabeceira, ponde isto, Ponde este livro ao do vosso coração: Adormecei rezando a «Imitação de Christo» E «Nun Alvares», que é de Christo a imitação.

Este anno as andorinhas e a alma de Julio Diniz partiram ao mesmo tempo. Estava a natureza de lucto, e a litteratura tambem. Era um dia triste, pesado, chuvoso. As andorinhas poisaram em bando nas cornijas musgosas da igreja de Cedofeita. Estavam a discutir provavelmente a necessidade de emigrar, a combinar talvez a hora da partida.

Ora, hontem á noute, fui a um monte Muito alto e eis que avisto no horisonte Dez signos, como em longa proscissão... E esses signos, a mim que sou vidente, Tinham formas de lettras, claramente, E n'essas lettras li DESTRUIÇÃO. Este livro é dos poetas E mais de vós pombas minhas! Podeis-me ler, violetas! Podeis-me ler, andorinhas! Parce diis

A sr.^a viscondessa ordenou logo: André, amanhã não accenda o brazeiro. E eu, offerecendo-lhe uma chavena, disse-lhe então baixinho: que se devem apagar os fogões, quando voltam as andorinhas! A S

Entraram commigo receios de collocar minha mulher n'um posto inferior áquelle em que a encontrara na casa paterna, e as minhas doces chimeras de noivo fugiram como um bando de andorinhas quando as primeiras nortadas lhe embaraçam o vôo.

N'este livro o immortal philosopho explica o facto da emigração e justifica-o por um modo que põe o alludido phenomeno social para todo sempre fóra de controversia e de discussão. Como o explica, como o justifica elle? Meu Deus! por um argumento bem simples, e que todavia ainda não houvera occorrido a ninguem ... Pelo precedente das andorinhas!

Seja alegre ou seja triste A alma, o insecto, a ave, a flôr, Tudo o que ri ou que chora Sente nos raios da aurora A esmola do eterno amor... Os beijos do sol aquecem Tudo o que é velho ou que é moço, O ephémero e o colosso. As rochas e os corações, Os lagos e as ondas bravas, Emporios e solidões, As lagrimas das escravas E os sorrisos das rainhas, As cavernas dos leões E os ninhos das andorinhas.

Sentei-me no castello derrocado, no deserto solar, cruzei os p'rigos! E com saudade emfim d'estas collinas, quiz expirar-lhe, um dia, entre as ruinas! «Ninhos fizeram no meu peito amores, como andorinhas sobre as cathedraes! Conheço o aroma das malditas flores! Sei os soluços dos compridos ais! Sobre o deserto pallido das Dôres, ninguem como eu peregrinou jamais!

As andorinhas chilreavam em redor da cornija da igreja, e, esvoaçando-se por longos circulos, cortavam de notas embaladas pelas ondas da luz o grande hymno, que na terra se completa com as lagrimas dos que podem choral-as de gratidão á divina providencia.

Depois, ao primeiro annuncio do inverno, os navios fugiam, como as andorinhas vôam ligeiras para a dôce paz dos seus ninhos de baixo andorinhas aventureiras que todos os annos voltam, mas á custa de quantos sacrificios! Quantos ficarão perdidos por esse mar sem fim! E esses homens rudes, que tanto e tanto trabalham por um pedaço de pão, seriam a melhor lembrança do meu pobre Algarve...

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