Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 20 de novembro de 2025
O filho arrancando-a do quarto escuro, tirou-a para uma sala carinhosamente, e disse-lhe: Minha querida mãi, se a senhora não amou quanto devia essa infeliz que morreu louca, Deus lhe perdoou pelo muito que padeceu sepultando-se viva para esconder a sua culpa; e eu lhe provarei que Deus teve compaixão da sua penitencia, enchendo-me o coração do extremoso amor com que farei a felicidade dos seus ultimos annos.
Ha quem conserve esses pequeninos nadas, que são tudo para quem amou, e que não trocaria essas recordações d'um dia, d'uma hora, ou d'um instante feliz na sua vida, por uma perola, um diamante, uma corôa, um reino. M.me de la Tournelle não daria por um imperio aquelles dois papeis escriptos pelo seu amante. Era supersticiosa a marqueza em tudo que dizia respeito a Ronquerolle.
Vê se percebes o receio de Venceslau: diz elle que o amor de Eduardo morreu com outra que elle amou, e não póde repetir-se comtigo.
Val' mais que eu, em silencio, espere o grande dia, Cuja aurora immortal, em luz, em poesia, Me hade envolver, e assim levar-me áquelle céo. Céo do que amou, creu, esperou e soffreu. Emtanto esp'rando viva em silencio profundo, Deixando em vão rugir, qual voz do mar o mundo; Aqui guardo a saudade, esse talisman só, Como da flor já secca inda se guarda o pó. »
E Jacintho, aturdido e deslumbrado, reconheceu o snr. Infante D. Miguel! Desde essa tarde amou aquelle bom Infante como nunca amára, apesar de tão guloso, o seu ventre, e apesar de tão devoto o seu Deus!
Coimbra, a cidade das melancolicas margens do Mondego, a que as lagrimas de Ignez tornaram lendario e querido dos poetas, a Coimbra dos estudantes... Antiga e nobre cidade, como Sá de Miranda lhe chamou em uma das suas Cartas, a dirigida a Pero de Carvalho. Da antiga e nobre cidade Som natural, som amigo. Cidade cuja belleza maravilhosa sempre amou e louvou com o carinho de filho amantissimo.
Eu não quero de fórma alguma, meus senhores, apresentar-vos aqui a biographia d'esse varão notavel, o mais illustre d'entre todos os vossos conterraneos de todos os tempos, aquelle que tanto amou a sua terra natal que póde afoutamente dizer-se que é a José Estevão que Aveiro deve ainda hoje a importancia que logra entre as outras cidades do paiz.
Regressa, portanto, á patria, meu bom amigo. Vem engrinaldar a fronte da esposa com as flores amarellecidas do sepulchro, e prestar um derradeiro tributo áquella que te amou na terra com o fervor da virgem e pureza dos anjos. Só Deus poderá abençoar o nosso amor!... Não posso mais,... Mauricio... Sinto-me desfallecer sensivelmente. Adeus... adeus, e talvez... para sempre. Leonor.»
Serás venturosa, com elle, e eu um dia... talvez... bem cedo... viuva, e rica... serei outra vez a tua irmã, debaixo das mesmas telhas... Isso nunca! Nunca!... porquê?... Nunca!... Quem me não amou até hoje, virá depois offerecer-me riquezas que despréso, e não preciso. Eu não virei offerecer-te riquezas, porque rica és tu.
Ainda os dois escriptores estavam como que encerrados na perfumada guarda-roupa d'esse seculo dezoito, que amaram tanto, resurgindo, com o seu poder de evocadores, as interessantes figuras d'aquelle mundo extincto, d'onde nós vimos todos, e que, tão diverso e tão distante é de nós, quando um acontecimento fortuito os fez travar relações com o artista, que mais profundamente sentiu e amou o tempo em que viveu.
Palavra Do Dia
Outros Procurando