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Atualizado: 26 de junho de 2025
Logo depois de realisada a fuga, Clemente, que a attribuia sobre tudo á falta de energia do seu chefe, recebeu d'este um officio censurando-o asperamente pela debil vigilancia que tivera no caso e admoestando-o para ser de futuro mais activo e diligente. Esta duplicidade indignou o ingenuo rapaz, que resistiu a custo á tentação de ir dizer ao administrador algumas amargas verdades.
O dar é assim! n'uma nação cuja lingua, pouco conhecida na Europa, torna impossiveis as represalias. E se fosse a verdade só! Muitas verdades amargas nos poderiam dizer, como se podem dizer a todas as nações do mundo; mas a calumnia tem mais pilheria; e Portugal é um thema em que até os inglezes querem ter graça! Os francezes ainda alguma vez por engano nos fazem justiça: elles nunca.
Ó descançar, dormir na terra bem pesada, bem funda, para sempre fugir áquella fadiga de lagrimas, esquecer as humilhações, as horas amargas passadas atraz dos que outr'ora servira! ficar no derradeiro somno, de que nunca mais se acorda nem para a desgraça, nem para o escarneo!...
Deus queira que os imprudentes que lhe deram origem não tenham de chorar a sua loucura com lagrymas amargas! Sería bem triste que essa porção de compatricios meus em cujos corações o amor do passado é um sentimento puro, postoque, a meu ver, ás vezes se manifeste de modo pouco reflectido, me cressem traidor á sancta causa da patria.
Depois veio a doença e a morte da esposa, d'aquella que lhe tinha sido tão fiel amiga, que, para lhe poupar desgostos, até escondia as lagrimas, que elle lhe fazia verter; veio essa nova dôr atribular-lhe ainda mais a existencia. E ainda não haviam acabado as provações! No fundo do calice estavam ainda depositadas as gotas mais amargas.
Deixava-me por vezes dominar de profunda tristeza, e assim me conservava por largas horas, alheiado completamente do mundo exterior, e só entregue a amargas cogitações.
Não sêde amargas, ondas, mas chorae! Vaes vêr campos em flôr que te conhecem... E se a colheita se fizesse já, Talvez na volta as ondas te trouxessem! Ilha da Madeira, 1899. Antes de partir Esta ilha é Portugal, mesma é a bandeira, Morrer n'esta ilha não deve custar, Mas para mim sempre é terra extrangeira, Á minha patria quero, emfim, voltar. Ilhas amadas! Ceu cheio de luas!
Tinha as mãos a tremer; não ousava mover-se, erguer as palpebras, com medo que lhe rompessem as lagrimas; mas anciava pelas suas palavras, ou amargas ou dôces... Ellas vieram emfim, muito graves. Menina Amelia, disse, eu não esperava poder assim fallar-lhe a sós. Mas as coisas arranjaram-se...
A minha vida é tambem uma interminavel cadeia de amargas tristezas n'este solitario canto do mundo, onde nasci e me criei, onde gosei e soffri todas as alegrias e todas as dôres da existencia... Posso dizer que hoje vivo, como v. ex.^a, só de tristes recordações... replicou D. Aurelia com um fundo suspiro.
Eis um epitaphio que patenteia o profundo affecto de uma infeliz mãe chorando a perda da filha querida: Ó dôr! quão amargas tem sido as lagrimas derramadas n'esta sepultura em que jaz Lucinia... Lucinia, suave alegria de tua mãe. Sim! aqui está sob este gelido marmore. Prouvesse aos Deuses que o espirito de novo se animasse porque ella conheceria quão dolorosa é a minha afflicão.
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