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Atualizado: 12 de junho de 2025


N'essa hora amarga, a tua alma desmoronada e a tua physionomia adquiriram um endurecimento e uma tristeza inexprimiveis: dir-se-hia que ficaste com uma physionomia dilacerada. Começas a fugir de ti mesmo.

Lembrava-lhe o lente de Coimbra Antonio Homem, queimado em 1624, e o advogado Miguel Henriques da Fonseca, Pedro Serrão e outros, cuja inflexibilidade de caracter, comquanto perpetuasse honrada memoria, lhes custou affrontosissima morte, e deixou aberta por muito tempo amarga torrente de lagrimas. As reflexões do medico abalaram o judeu; mas não lhe demudaram a tenção.

Doutor, assim nervoso, nunca devia tocar n'aquelle cognac. Ou então, meio calice escasso. Gonçalo ergueu a cabeça, na surpreza de encontrar logo ao começo do seu dia e tão flagrante, aquelle dominio que todos sobre elle se arrogavam e de que tanto se lastimava, atravez de toda a amarga noite! Eis ahi o Bento mandando marcando a sua ração de cognac! E justamente o Bento insistia: O Snr.

E, numa linda manhã de Setembro, partiu com a mala aos ombros, levando sob a blusa de linho os seus modestos haveres, e sentindo amarga satisfação em pensar que ia morrer no tugúrio em que nascera. Para cumprir escrupulosamente o seu voto, empreendeu a viagem a , como no tempo em que era tão alegre, quanto pobre.

Sim, meus irmãos, temamos, Que aquelle Deus irritado, cançado de soffrer, E de ser tão aggravado; Manda sobre nós todos Ainda maior castigo, Dos que experimentamos Pelos termos bem merecido. Descarregue sobre nós Sua justa indignação, Castigando tantos crimes, E tão grande ingratidão. Por tanto, vamos irmãos, Prostrar-nos ante o Senhor, Com o coração contricto, E cheios de amarga dôr,

Ainda a natureza me prende: fico horas a ver um charco e nunca me commovi como deante da arvore mais humilde. A desgraça que eu tenho encontrado não é a desgraça, nem isto é a felicidade: quero tragar a vida amarga, mysteriosa, profunda, toda a vida; quero o meu quinhão tal como o têm os miserrimos bichos, os montes ignorados e os pobres... Ou vou morrer sem ter vivido.

Elle afastou-se calado; Eu afastei-me mais triste, Mais doente, mais cansado... Ao longe o Sol na agonia De rôxo as aguas tingia. «Voz do mar, mysteriosa; Voz do amôr e da verdade! Ó voz moribunda e dôce Da minha grande Saudade! Voz amarga de quem fica, Trémula voz de quem parte...» . . . . . . . . . . . . . . . . E os poetas a cantar São echos da voz do mar!

Tambem tu me enganas, pagem. Receio declarar-vos a verdade. Tenho coragem para a ouvir. Falla, falla... Vós todos, principes e monarchas, tendes abertos os ouvidos á adulação e á mentira. A verdade é amarga e severa. Seria para as vossas organisaçoes anemicas e sedentarias um eleboro violento em demasia.

Mas quantas vezes a velha repartia com os pobres o pão que lhes fazia falta!... O que a tornava amarga era a lucta exasperada com a sorte. De fórma que Sofia nada sabia da vida, e assim fôra crescendo sem queixas, resignada e pura. A Deus resava todas as noites pela vida do velho, pela saude d'aquelle sêr offegante e grotesco, que passava horas e horas a chorar.

Não posso confiar a minha dôr a pessoa alguma sem me tornar ridiculo. Sou eu quem deve morrêr! Ah! Se eu não a amasse!... E o desgraçado sentia uma alegria amarga ao pensar na morte. Era o seu unico refugio. N'uma quinta-feira, pelas onze horas da noite, a marqueza sahiu segundo o seu costume, indo a uma «soirée» que dava a sua amiga, M.me de Fleurus. Era nos fins de maio.

Palavra Do Dia

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