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Atualizado: 12 de junho de 2025
Este livro, sublinhado pela explicação amarga Jornal dum vagabundo, que aliaz emprega noutras obras, attinge, effectivamente, o maximo da sua perfeição exquisita.
Ella fitou-me com um gesto de assombro, e disse: Tens cabellos brancos, Affonso!... E és da minha idade!... Como a tua vida terá sido amarga!... « E tu, Mafalda, tens a formosura que te deixei; preservou-t'a a innocencia da tua santa vida! « Vida de muitas dôres, Affonso... atalhou ella Acabou-se-me tudo... Faltou-me o amparo de meu pae... e encostou-se ao meu hombro, soluçando.
Em Politica era pelos Principes; e todos os outros «horrores», a Republica, o Socialismo, a Democracia que se não lava, os sacudia risonhamente, com um bater de leque. Na Semana Santa juntava ás rendas do chapeu a Corôa amarga de espinhos por serem esses, para a gente bem-nascida, dias de penitencia e dôr.
Por seres tão fiel, tão portugueza Mais ainda te estimo, ilha formosa; Mas por laço diverso anda a ti presa Minh'alma: da existencia trabalhosa Com risos esmaltaste-me a tristeza, Na quadra, embora amarga, descuidosa Da passada, inexperta juventude, Quando uns dias viver em ti eu pude.
E agora subitamente sentia uma colera amarga pelo desamparo em que se encontrára, n'uma quinta tão povoada, exameando de gentes e dependentes! Nem um caseiro, nem um jornaleiro, quando elle gritára, tão afflicto, da borda da Mãe d'Agua! De cinco creados nenhum acudira, e elle perdido, alli, a uma pedrada da eira e da abegoaria!
Tinha uns sinos de bronze, uns sinos clangorosos, Que em metalicos sons deitavam para os céus Ora o encanto febril dos beijos voluptuosos, Ora a amarga afflicção do derradeiro adeus. E em sua solidão sob'rana, ingente, estoica, Levantando-se ao céu e dominando o val', Os sinos tinham sons d'uma doçura heroica, Com soluços de bronze e risos de cristal.
E agora, quando podia abandonar-te sem remorsos, apenas com a amarga saùdade do que tens sido para mim; e que venho oferecer-te, desinteressadamente, a promessa de continuar a ser para ti um amigo, um protector... alguêm... MARIA CELESTE, com tristeza: Alguêm!... Sim! E repeles-me, afastas-me como se eu fôsse o pior, o mais grosseiro, o mais indigno dos homens! Carlos!
Este mercieiro conhecia frei Antonio dos Anjos. Captivo do benevolo interesse d'elle, o padre fôra-lhe contando os infelizes acontecimentos d'aquella casa. O velho creado de Gonçalo da Silveira, quando soube que seu amo expirára, quasi desamparado, sem seis vintens em dinheiro para uma missa, chorou, e protestou valer ao filho, quando o soccorro lhe aproveitasse depois de uma lição amarga.
JUDAS amarga, mas serenamente, depois de ter meditado por algum tempo: Que mal te fiz, João? Chego a pensar que estudas As tuas aggressões áquelle que te présa! Eu tenho uma alma branca, e a consciencia illésa. De injurias contra mim tu sempre estás faminto! Que mal te fiz, João? Sou culpado de quê? De ter a pélle escura? De ter cabello negro? Isto é para censura?
Só no Porto novamente me reencontrei, conversando, com Antonio Nobre; de volta do exilio eu, de regresso da illusão de estancias salvadoras elle. Ambos viajaramos; ambos conheceramos a glacial indifferença do homem; o poeta e o politico encontravamo-nos na identidade d'uma amarga desesperança tranquilla. Separamo-nos depois de uma hora, melhorados para um instante.
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