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Atualizado: 18 de junho de 2025
Das duas a mais nova, a que é sadía, a lapis, n'um papel, graciosos traços d'um corpo de mulher hontem fazia. No fim as palmas bate, e, erguendo os braços, «Olha a mamã!» gritou, «De longe basta... basta vêl-a d'ahi!... Não será ella?» Volve-lhe a outra em voz que o sangue gela: Agora pinta lá uma madrasta! Miserrimos poetas que nós somos!
A breve distancia, a encosta começa a ser aspera, de todos os lados apparecem miserrimos campos fechados por muros de pedra solta; acima, n'uma quebrada, avistam-se os telhados da aldeia entre bastas ameixieiras e o olivedo já mais viçoso do que o deixamos em baixo.
Natal amargo dos que não têm pão e se ajuntam friorentos em torno d'um lume que não aquece; natal dos sêres que a desgraça usou... O vinho enregela, o pão é duro, mas resta ainda este lume, que jámais se apaga: Ámanhã! ámanhã!... Que poesia tão triste não vae cahindo como um chôro sobre aquellas almas de miserrimos, de gebos, de prostitutas, de desgraçados!
D'esse lado, era uma vastidão infindavel de telhados em terraço, lugubres e côr de lodo, com uma cupulasinha de tijolo em fórma de forno, e longas varas para seccar farrapos; e quasi todos decrepitos, desmantelados, miserrimos, pareciam desfazer-se na agua lenta que os alagava.
Ainda a natureza me prende: fico horas a ver um charco e nunca me commovi como deante da arvore mais humilde. A desgraça que eu tenho encontrado não é a desgraça, nem isto é a felicidade: quero tragar a vida amarga, mysteriosa, profunda, toda a vida; quero o meu quinhão tal como o têm os miserrimos bichos, os montes ignorados e os pobres... Ou vou morrer sem ter vivido.
Palavra Do Dia
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