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O pae de familia dizia aos seus servos: Ide aos meus celleiros; tomai a flôr do grão que eu mesmo escolhi e ensaquei á parte em saco novo, e ide semear o meu campo. Não lhe mistureis o grão do saco velho; porque esse embriaga o homem e não o alimenta, e para os cevados é bom.

O mancebo alimenta ali sua phantasia ardente. Os velhos assistem a elles, como meros espectadores, realçando as glorias dos seus tempos, em menospreso das modernas velleidades civilisadoras e progressistas. Emfim, tudo anceia por um baile; todos rejubilam na sua presença; todos esquecem, por momentos, as ulceras do proprio corpo, para dar largas ás vélas da sua imaginação.

Ha na humanidade forças que a colera do homem nunca será capaz de prostrar, e é delas que se alimenta. Que poder domina tudo aquilo? O soldado sabe vencer o soldado. O trabalhador sabe vencer a morte.» «Ha um patriotismo guerreiro que é sublime, porque afronta a morte. Todos devemos inclinar-nos perante ele. Ha um patriotismo trabalhador que é ir para o trabalho

Mas uma das creações mysticas que mais impressionam a imaginação slava é o vampiro, que se alimenta da carne dos cadaveres e do sangue dos vivos. Entre os typos dos pesmas heroicos, o mais notavel é Marko, o Cid e Roland da Servia. Mas, percorrendo o cancioneiro servio, são as canções de amor as que mais nos encantam.

De quantos males te eximes, Dando ao teu tão bom Senhor? Damnozas paixões reprimes; Recebes das mãos do Amor Os prazeres, sem os crimes; Céga mocidade errada, A' conjugal união Quiz chamar vida cansada; Diz que he triste escravidão, De mil pensões carregada. Chama á paz hum dissabor; Diz, que de susto, e desdens Se alimenta o Deos de Amor; E que a certeza dos bens Lhes diminue o valor;

No Mosteiro não correm peor as coisas, sob os cuidados de Augusto e de Magdalena, que ahi ficaram, por exigencias de D. Victoria. Augusto, além de se occupar de agricultura, alimenta a imaginação, não a fazer versos, mas em outra fórma de poesia: a organisar a escola sob bases mais racionaes, e dotação mais fecunda; a generalisar e educar os processos agricolas; a implantar industrias novas.

Ao d'elles está a sepultura de ambos, e o anjo da consolação, sentado n'ella, alimenta ahi a alampada da esperança. «Adeus, minha santa amigaEsta carta reclamaria notas explicativas, se o entendimento do leitor não traduzisse a singelo o que ahi se esconde no figurado da linguagem.

Soberbo animal! exclamou Fernando. Pelas cerdas e pelos dentes bem se que deve ser velho. Oito annos, respondeu Mauricio. Vale bem a onça de chumbo que lhe deu a morte. Pelo que vejo, Ernesto diverte-se pelos montes? Diverte-se, exclamou o caçador, tudo menos isso; está muito doente, dorme pouco e não tem appetite. A bem dizer que se alimenta com café e rhum.

N'este ponto de vista, a litteratura d'um povo, considerada como um todo symetrico, uma obra gigantesca e collectiva, apresenta-se como a expressão do seu espirito nacional, determinado não por tal ou tal elemento primitivo e, por assim dizer, physiologico, mas pelos elementos complexos, uns fataes outros livres, uns criados outros herdados, cuja synthese constitue a idéa da sua nacionalidade raça, instituições, religião, tradição historica, e vocação politica e economica no meio dos outros povos. A idéa nacional, na sua evolução, determina gradualmente o que se póde chamar o temperamento da nação; e, se esta surda fermentação se manifesta em tudo, nos seus actos e nos seus pensamentos, revela-se sobretudo na sua imaginação, isto é, no seu ideal, cuja expressão mais livre é a arte e a litteratura. N'esta invisivel circulação da seiva interior ha periodos, periodos de revolução, de progresso, de retrocesso, de incubação ou de plenitude de forças: a estes correspondem invariavelmente os periodos artisticos e litterarios, com suas revoluções, suas variações de intensidade, lenta formação de escólas, morbidos estacionamentos, subitas e inflammadas florescencias. E, como n'esta vegetação collectiva, cada ramo, cada folha, cada fructo, se alimenta com a seiva commum e tem uma vitalidade proporcional á força que trabalha o grande tronco, o espirito individual acompanha o espirito nacional nas suas evoluções, gradua pela d'elle a sua intensidade: a sua liberdade interior tem por limites, realisando-se, as condições do meio em que se desenvolve, e o genio do artista, do poeta, ainda quando protesta e se revolta, é sempre adequado ao genio do seu povo e da sua época.

Offendeu-se pensava Jorge ao retirar-se então ha fundamentos para as apprehensões de Thomé. Juizo de rapariga a final! Cabeça doida, que não espera que o coração se declare e alimenta paixões com reminiscencias de romances. Pobre Thomé!

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