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Atualizado: 22 de junho de 2025
Depois de muito procurar acha emfim o auctor a egreja de Sancta-Maria d'Alcaçova. Stylo da architectura nacional perdido. O terremoto de 1755, o marquez de Pombal e o chafariz do Passeio-publico de Lisboa. O chefe do partido progressista portuguez no alcassar de D. Affonso Henriques. Deliciosa vista dos arredores de Santarem observada de uma janella da Alcaçova, de manhan.
Não! o senado santareno tem de deixar ficar onde ella está a sua tão caracteristica torre, para que se não diga que dos tres potes, que de antiga tradição consta acharem-se soterrados na Alcaçova, um cheio de ouro, outro cheio de prata, outro cheio de peste, a camara da localidade não encontrou senão o ultimo para o despejar sobre os monumentos publicos sujeitos á sua jurisdição e confiados á sua guarda.
Mas era, era essa. A antiga capella-real, a veneranda egreja da Alcaçova foi passando por successivos reparos e transformações, até que chegou a ésta miseria.
Passámos a egreja da Alcaçova, que achámos ja fechada; e tomando sempre sôbre a esquerda, fomos pelo que hoje parece uma azinhaga de entre quintas, mas que visivelmente foi n'outras eras a rua mais fashionavel d'esta villa cortezan. Aqui estão quasi aopé da egreja umas portas e janellas do mais fino lavor e gôsto mosarabe que me lembra de ter visto.
Mas era, era essa. A antiga capella-real, a veneranda egreja da Alcaçova foi passando por successivos reparos e transformações, até que chegou a ésta miseria.
Mas deixar tudo isso, e deixar a egreja da Alcaçova tambem; entremos nos palacios de D. Affonso Henriques. Aqui, pegado com o pardeiro rebocado da capella hãode ser. Por onde se entra? Por ésta portinha estreita e baixa, rasgada, bem se ve que ha poucos annos, no que parece muro de um quintal ou de um páteo.
Ca está a curiosa tôrre das Cabaças, a velha egreja de San'João do Alporão. Ámanhan iremos ver tudo isso de nosso vagar. Agora vamos á Alcaçova! Entrámos a porta da antiga cidadella. Que espantosa e desgraciosa confusão de intulhos, de pedras, de montes de terra e calissa! Não ha ruas, não ha caminhos, é um labyrinto de ruinas feias e torpes.
Sob os muros d'Arzilla combatem magnificamente dois Ramires, o edoso Sueiro e seu neto Fernão, e deante do cadaver do velho, trespassado por quatro virotes, estirado no pateo da Alcaçova ao lado do corpo do Conde de Marialva Affonso V arma juntamente cavalleiros o Principe seu filho e Fernão Ramires, murmurando entre lagrimas: «Deus vos queira tão bons como esses que ahi jazem!...» Mas eis que Portugal se faz aos mares!
E em quanto se despia, depois de beber aos goles um copo d'agua com bicarbonato de soda, já martellava a primeira linha do conto, á maneira lapidaria da Salammbô: «Era nos Paços de Santa Ireneia, por uma noite d'inverno, na sala alta da Alcaçova...»
Importa, por outro lado, não tanto mandar á India os productos do solo portuguez, mas patentear alli o nosso poderio, para secundar a demonstração que deramos da nossa ousadia. E isto importava não só com respeito ao Oriente, senão, e ainda mais, por interesse da Europa. Mal descança o rei no palacio da Alcaçova.
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