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Atualizado: 15 de julho de 2025
Traze sempre alada a lingua. Com esta construcção, assim aleijada, a satyra penetrante fica de todo deslusida e estragada. Para que os equivocos flagelladores resaltem do jogo das palavras de accepção dupla, a reconstrucção deve ser esta: Outro diz: em Portugal De varas não ha hi mingua; Desata a bolsa, que Val Traz sempre atada a lingua.
Sobre cada flôr poisava um bicho, mosca, ou abelha, ou vespa, ou besoiro, ou moscardo, vindos não sei como, por feitiço, pois havia longos mezes que ninguem lhes punha a vista em cima; e não tarda que chegue a immensa corja alada, cigarras, gafanhotos, mariposas, mosquitos, tira-olhos, os pandigos do ar, todos bulicio, côres e vida!... Pelos corregos, pelas regueiras, ao longo das ruas e caminhos, surdiam pela vez primeira das tocas os sapos, rouquejando; e dois a dois, graves... mas não estou agora para contar-lhes o que faziam nas regueiras e nos corregos, os sapos, graves, dois a dois...
Saíndo, na direcção do refeitório, para o longo corredor, veio-lhe a viva lembrança dos seus ignorados, dos seus humildes correligionários da passada noite, e ia a demandá-los, com piedosa atenção, através a gradeada porta da masmorra que ali assim perto os mantinha a distância, quando uma outra solicitação mais empolgadora e mais instante lhe rompeu da alma em alvorôço: a imagem fugidía e alada da joven argentina, entrevista tambêm na véspera, no salão.
A Rosa é como a Lyra, A Lyra pelo tempo ha muito engrinaldada, E é já velha a união, a nupcia sagrada, Entre a côr que nos prende e a nota que suspira. Se a terra, ás vezes, brota a flôr que não inspira, A trivial camelia, a branca enfastiada, Muitas vezes no ar perpassa a nota alada Como a perdida côr d'alguma flor que expira!
A estrada não tinha sombra, mas o sol batia muito de leve, e roçava-nos com uma caricia quasi alada.
Era justamente esse lance da epopéa homerica que Thaïs traduzia pela mimica expressiva e perfeita, a qual, na decadencia da Arte antiga, suppria agora na scena, viuva dos seus grandes mestres de outr'ora, a alada, a divina poesia de Euripedes e de Menandro.
Deixai-lhe a cinza em paz, fataes Amores; E vós, do extincto Vate a Campa, e Lyra, Virtudes, que exaltou, cobri de flores. Beneficencia, e Piedade, celebradas no Epicedio ao Marquez d'Angeja. Ao Senhor Nuno Alvares Pereira Moniz. Co'a mente juvenil, sublime, alada Sabes da térrea Mansão, Mansão profana; Introduzes, Moniz, a idéa ufana Lá na de Sóes sem conto Estancia ornada.
Perguntam a tempo, minhas senhoras, e não me hei de queixar se me arguirem de a ter esquecido e sacrificado a incidentes de menos porte. Esquecido, não. Muito ha que me reluz e voeja, alada como o ideal cherubim dos santos, n'esta minha quasi escuridade , aquella ave do ceu, como a pedir-me que lhe cubra de flores o rastilho de sangue que ella deixou na terra.
N'esta altitude o Vento, embrandecendo, Era uma sombra alada... E a lua, a prumo, Fulgia sobre a Morte que alongava Os olhos pelo túrbido horisonte Mais delido no céu e mais longinquo, D'uma materia feita de chimera...
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