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Atualizado: 3 de junho de 2025
Todo o espirito, ou tudo o que vive e respira, louve ao Senhor. Gloria ao Padre, etc. A Vós ó Deus, louvamos, e por Senhor nosso vos confessamos. A Vós, ó Eterno Pae, adora toda a Terra. A Vós todos os Anjos: a Vós os Céos, e todas as Potestades. A Vós os Querubins e Serafins com incessantes vozes proclamão: Santo, Santo Santo, Senhor dos exercitos.
A aristocracia refinada, devota e monarchica, adora Feuillet, a quem no fim de contas não deve muito, porque se quasi todas as suas mulheres são encantadoras de graça e distincção, n'ellas a virtude é, raramente, um principio inabalavel; em quanto que a fraqueza é na maior parte das vezes um requinte delicioso. A gente gosta de ler Feuillet, como gosta de estar n'um salão elegante.
Pescador ja foi Glauco, e deos agora He do mar, e Protêo phocas guarda; Nasceo no pégo a deosa, qu'he senhora Do amoroso prazer, que sempre tarda. Se foi bezerro o deos que cá se adora, Tambem ja foi delphim. Se se resguarda, Vê-se que os moços pescadores erão, Que o escuro enigma ao primo vate derão. Agora passa o vaqueiro a queixar-se da frieza com que a sua pastora recebe as suas finezas.
Vê-lo, rico de opprobrio, ir assentar-se Em joelhos, nos atrios dos tyrannos, Onde, entre o lampejar de armas de servos, O servo popular adora um tigre? Esse tigre é o idolo do povo!
Aquelle deixo, a quem do somno esperta O grão favor do Rei que serve e adora, E se mantẽe dest'aura falsa e incerta, Que de corações tantos he senhora. Deixo aquelles qu'estão co'a boca aberta Por s'encher de thesouros de hora em hora, Doentes desta falsa hydropesia, Que quanto mais alcança, mais queria.
A fallar a verdade, e por mais figas que a gente queira fazer ao padre José Agustinho ainda assim! ver o padre Baccho revestido in pontificalibus deante de um retabulo, não me lembra de que sancto, dizendo o seu dominus vobiscum provavelmente a algum acholyto bacchante ou corybante, que lhe responde o et cum spiritu tuo!.. não se póde; é uma que realmente... E então aquelle famoso conceito com que elle acaba, digno da Phenix-Renascida: O falso deus adora o verdadeiro!
Sim! adora a rude gente da lavoira, Sementeiras, gados, matagaes, lebreus, Porque não se esquece da vaquinha loira, Que se poz de joelhos ante a mangedoira, Quando nas palhinhas dormitava Deos... E por isso arreda pestes, ventanias, Fomes e procellas, bruxas e trovão, Lá para malditas, negras penedias, Onde silvam cobras doudas e bravias, E onde não existe nem christão, nem pão!...
No entanto a sua vida é quasi intermitente, Afunda-se na inação, feliz, gorda, contente; Adora inda as acções dos seus navegadores Velhos heroes do mar; detesta os pensadores; Faz guerra a Vida, á Acção, ao Ideal e ao cabo
Perdei huma vez o horror A ouvir ternos gemidos; Nunca ferírão ouvidos Brandas palavras de Amor. Que hora, e que sitio melhor, Do que este em que estamos sós? Que culpa, que crime atroz Temeis que ante vós farão As queixas de hum coração, Os suspiros de huma voz? Meu coração vos adora; Sem saber o conquistais: Estas ancias, estes ais São obra vossa, ó Senhora.
O lyrismo apaixonado, o arrebatamento epico, a verdade esplendida, o incitamento á virtude, o amor da gloria, o anjo saindo do homem, o bem santificando o bello? Não! O que hoje se adora, o que hoje se divinisa, é esse mesmo idolo eterno do fetichismo litterario Vichnou de innumeras encarnações, que em todos os seculos tem tido o seu cortejo de bonzos.
Palavra Do Dia
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