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Atualizado: 14 de outubro de 2025


Não acceitára até uma esplendida espingarda de caça, que Antonino lhe offerecera, e que passava por ser uma verdadeira maravilha. As poucas reuniões que o conde entendeu dever dar no castello, não lhe mereceram maior attenção, nem lhe proporcionaram o menor attractivo. Entretanto fazia as honras da casa com tão fino tacto e tão affavel dignidade, que a propria Estephania se admirava.

Gracinha Ramires desabrochava na flôr dos seus dezeseis annos; e mesmo em Oliveira lhe chamavam a «flôr da Torre». Ainda então vivia a governante ingleza de Gracinha, a boa Miss Rhodes que, como todos na Torre, admirava com enthusiasmo André Cavalleiro pela sua amabilidade, a sua ondeada cabelleira romantica, a doçura quebrada dos seus olhos largos, a maneira ardente de recitar Victor Hugo e João de Deus.

Mas então subitamente partiu dos labios d'ambos o mesmo nome, o Fernandes, o Fernandes da loja de panos! Bello homem, que Amelia admirava muito! Sempre que sahia ia-lhe á loja: tinha mesmo havido indignação na rua da Misericordia, havia dois annos, com a ousadia do Fernandes que acompanhára Amelia pela estrada de Marrazes até ao Morenal!

Á cautela, tambem t'o aconselho; porque, finalmente sempre é obra que fica feita. Almoçámos, pois, deliciosamente. Eu de cada vez admirava mais o meu amigo Arthur. Dir-se-ia um ente incomprehensivel, na verdade: ora alegre, ora triste, ora melancolico e sereno, ora folgasão e jovial; emfim, são coisas d'este mundo!

João José acreditou na resolução, e disfarçou o intento, dizendo que nunca tivera outro. Ludovina queixava-se á mãe da reclusão em que vivia cheia de aborrecimento e tedio; perguntava se era aquella a felicidade que dava o dinheiro; dizia que a pobreza e o ar livre eram preferiveis ao goso de cincoenta vestidos que se traçavam no guarda roupa, e da luxuosa mobilia que ninguem admirava.

Chorei, que se você visse até se admirava! E afinal? Afinal, ella, que estava de pedra e cal, a dizer que não e que não, poz-se a considerar um bocado e por fim disse-me que queria fallar com o noivo... Com o Eugenio de Mello? Pois então com quem? Quem é o noivo? O noivo é aquelle com quem ella estiver para se casar... Bem! pois esse é o Eugenio de Mello. Não se trata de outro.

O romance, como eu agora o admirava, poema da vida real, me apparecia na altura dessas criações sublimes, que a Providencia concede aos semi-deuses do pensamento; e que os simples mortaes não podem ousar, pois arriscam-se á derreter-lhes o sol, como á Icaro, as pennas de cysne grudadas com cêra. Os arremedos de novellas, que eu escondia no fundo do meu bahú, desprezei-os ao vento.

N'aquelles tempos que precederam a retirada da familia real para o Brazil, as tentações de Lisboa eram tantas, e tão dispendiosas, que não admirava que um cortezão immolasse a celebradas damarias o seu opulento morgado do Minho. Alguma coisa salvára porém o velho aulico do muito que na côrte consumira. Trouxera de a palaciana compostura que realça até mesmo na decadencia.

La fora, Augusto, Verissimo, Camutombo, Catraio, Moêro e Pépéca, e as mulheres dos muleques, estavam silenciosos e pasmados olhando uns para os outros. Não pude conter uma gargalhada. O que me admirava ali, era ver Augusto, o Verissimo e Camutombo ao pe de mim.

Uma luz mais viva e fixa estendeu para dentro a sua brancura e olhando então para traz descobri que o pobre Hottentote estava morto! Decerto morrera quando o ouvi suspirar. Pobre Venvogel! Não admirava que lhe tivesse sentido as costas cada vez mais frias, mais frias... A sua miseria findára.

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