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Atualizado: 29 de julho de 2025
Foi o geral d'esta collecção, parte escrito de carreira, parte apenas esboçado ou apontado, ha hoje doze, treze, quatorze, quinze, e dezasseis annos, sem pensar no Publico; para mero desenfadamento de horas abhorrecidas; para ajudar a correr mais depressa, em sitios tristes e ermos, uns tempos muito ermos, muito tristes, e para mim, que nunca bem atinei com o futuro, muito desconfortados de esperanças.
Disse ao meu coração: Olha por quantos Caminhos vãos andámos! Considera Agora, d'esta altura fria e austera, Os ermos que regaram nossos prantos... Pó e cinzas, onde houve flor e encantos! E noite, onde foi luz de primavera! Olha a teus pés o mundo e desespera Semeador de sombras e quebrantos! Porém o coração, feito valente Na escola da tortura repetida, E no uso do penar tornado crente,
O espirito mede e abrange o que ha mais vasto e profundo, os ermos, os mares, o coração humano; porque ao cabo d'isso tudo está o finito. Immensa, eterna, absoluta só ha uma idéa, que está fora do universo. Esta é a idéa de Deus. Por isso, grande é somente Deus! Mas dizia eu que o egoismo da tia Jeronyma era incompleto: digo mais; era incompletissimo.
Hoje vive ha uns vinte annos na freguezia de S. Miguel de Seide, concelho de Villa Nova de Famalicão. S. Miguel de Seide vincula-se á historia litteraria portugueza do seculo XIX, por Camillo Castello Branco, como Valle de Lobos por Alexandre Herculano. Ermos sagrados e veneraveis!
"Vejo Saudade e Eurìdice... Perpassam Na neblina que a vista, enfraquecendo, Ergue nos ensombrados, êrmos longes. "E sempre que a Saudade se aproxima De Eurìdice, alta Sombra de belêsa, Esta quasi resurge; e, no seu rosto, Vago, sanguineo alvôr, sorrindo, aflora. "Ó silencio dos Êrmos! Ó meu canto, Perdido e morto, em mim, revive!
E eu que busco a moderna e fina arte, Sobre a umbrosa calçada sepulchral, Tive a rude intenção de violentar-te Imbecilmente como um animal! Mas ao rumor dos ramos e d'aragem, Como longiquos bosques muito ermos, Tu querias no meio da folhagem Um ninho enorme para nós vivermos.
Apparições dos êrmos ao luar, Perfis occultos de Almas já sem corpo, Almas ainda sonhando a Forma viva; As figuras da Noite rodeavam A Morte e o seu Cavalo, egual áqueles Que sentiram, outrora, as mãos de Apolo. Tudo era sonho e vida em tôrno á Morte. E eis que ela exclama então: "Dize o meu nome; Dize o meu nome, vá, se me conheces..." E responde o nocturno Viandante: "Eu sei bem o teu nome.
"Sou doido... Só passeio em sitios êrmos, Através dos pinhaes, á luz da lua Que traz, no seu palôr, delidas manchas De phantasticos montes e desertos, Silencios de outro mundo, soledades De paisagens defuntas que o Remoto, Com suas mãos de sombra, amortalhou. "Amo o Silencio, o Luar, a Solidão... Sim, porque sei falar ao meu espirito Que me fala e contempla... e é outro Sêr...
Pela manhã, em vez dos trens dos baptisados, Rodavam sem cessar as seges dos enterros. Que triste a sucessão dos armazens fechados! Como um domingo inglez na «city», que desterro! Sem canalisação, em muitos burgos ermos, Seccavam dejecções cobertas de mosqueiros. E os medicos, ao pé dos padres e coveiros, Os ultimos fieis, tremiam dos enfermos!
Mas ou fosse que a consoladora fonte da admiração houvesse seccado dentro em mim, ou que a minha alma, arrebatada um momento aos cimos da Historia e batida ahi por asperas rajadas de emoção, não se pudesse já aprazer n'estes quietos e êrmos caminhos da Syria senti sempre indifferença e cansaço, do paiz de Ephraim ao paiz de Zebelon.
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