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«O Remorso, um caçador de féras, Disse o gigante. Eu ando ha mais de seis mil annos A caçar pelo mundo as almas dos tiranos, Do traidor, do ladrão, do vil, do scelerado; E depois de as prender tenho-as encarcerado Na enormissima jaula atroz da expiação.

Eu tenho-as ouvido dentro da minha propria alma, tenho assistido aos seus combates dentro do meu coração. Uma affirma, a outra nega. São duas grandes vozes, que nasceram com o homem. Uma crê apenas na realidade, no universo tangivel, a outra põe mais longe os seus olhos no Sonho.

Vamos para casa, disse para a Silva, antes que se faça noite, que lhe quero dar um ramo de violetas como ha muito não . Tenho-as magnificas. Deu-m'as o jardineiro da condessa de Albergaria. Uma maravilha! A mulher do Carvalho córou, e seguiram todos a caminho do jardim. Claudio acompanhou-os até á porta e voltou a casa, para não mais sair n'aquelle dia. Emilia ia taciturna.

Que quer? Tenho-as, sim, mas tambem não sei de que, para lhe fallar a verdade. Comprehendo. N'esse caso melhor será que V. Ex.^a diga antes que tem desejos... E emfim, quem sabe?

Nenhum dos ouvintes bebia esses pormenores com tamanha avidez como eu, para quem eram elles completamente novos. Com a timidez e o acanhamento de meus treze annos, não me animava á intervir na palestra; escutava á parte; e por isso ainda hoje tenho-as gravadas em minhas reminiscencias, á estas scenas do viver escholastico.

Depois proseguiu: «consolação unica, que me alumia a existencia, e mitiga os pezares que me vão n'alma: as minhas mãos estão puras, tenho-as immaculadas da forca, não arroxearam jámais, com a soga, a garganta dos padecentes não derramaram nunca o sangue das victimas que a lei sem respeito pela vida humana, e a que por escarneo chama justiça, obriga outro nomem a derramar.

Senhora minha, perdão Anjo do meu coração Pois a escrever eu me affoito? Estamos no julho, a oito Dia de Vasco da Gama (D'oravante assim se chama) Ai as saudades que eu tenho! Pois olha escrevo-te e venho Dar-te noticias do teu Apaixonado. Sou eu. Anrique, pastor de ovelhas. Tenho-as brancas e vermelhas, Pretas, de todo o tamanho. Tivesse-te eu no rebanho Porém como tu ainda Não vi nenhuma mais linda. Eu pensei que tu amavas O teu pastor, mas brincavas. Mas amo-te eu, muito embora. Não sou amado, Senhora? Não o és, nem nunca o has-de ser Pois seja o que Deus quizer! Vou pelas serras mais altas Mas vejo que tu me faltas E logo fico a pensar Que bom e triste é amar! Um amor sem esperança

Inquiriu Andaca imaginoso; e levantando do chão numerosas contas de côr esmeraldina e esverdeadas, que estavam espalhadas pelo chão, como se formassem outr'ora vistosos collares, continuou observando: Mas estas contas desenfiadas tenho-as encontrado em outras Cavernas da Lusitania, em que nos temos refugiado n'estas correrias contra os Romanos.

As cartas d'ella tenho-as na cabeça, e comprei um livro muito grande, chamado... chamado elle... assim uma cousa a modo... de... vossê hade saber? Aquillo que ensina a escrever direitas as palavras!... Uma pauta, ha-de ser pauta... Qual pauta, nem qual diabo! é um livro, que ensina a escrever com as letras todas... me lembra: um breviario.

Palavra Do Dia

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