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Os Jesuitas abriam os seus Collegios, onde o espirito da Renascença, sophismado, amesquinhado, pervertido, servia de capa á reacção. Por toda a Peninsula, fumavam e crepitavam as fogueiras da Inquisição. O Humanismo alado transformava-se em erudição plumbea, inerte. A Arte cahia da creação no amaneiramento.

Eis nos bateis o fogo ſe leuanta, Na furioſa & dura artilheria, A plumbea pela mata, o brado eſpanta: Ferido o ar retumba, & aſſouia: O coraçam dos Mouros ſe quebranta, O temor grande o ſangue lhe resfria. Ia foge o eſcondido de medroſo, E morre o deſcuberto auenturoſo.

A fronte excandescida lhe molesta Hoje o turbante, e, nem que plumbea fosse, A loriga lhe pesa sobre o peito, Se bem que tanta vez, e a somno solto, Sob esse mesmo pêso repousasse, Tendo apenas por leito um chão saibroso, E por docel o firmamento apenas, Leito e docel quaes ao guerreiro a noite Agora os deparou.

As bombas não trabalhavam, entupidas com a pimenta a granel do porão; e á custa do muito que iam alijando todo o fructo das rapinas da India! conseguiam que o navio não sossobrasse. tinham resolvido varar na terra; mas o temporal crescia sempre, e no meio da cerração plumbea, não podiam governar-se. Para mais, uma vaga partiu o leme.

88 Qual no corro sanguino o ledo amante, Vendo a formosa dama desejada, O touro busca, e pondo-se diante, Salta, corre, sibila, acena, e brada, Mas o animal atroce, nesse instante, Com a fronte cornígera inclinada, Bramando duro corre, e os olhos cerra, Derriba, fere e mata, e põe por terra: 89 Eis nos batéis o fogo se levanta Na furiosa e dura artilharia, A plúmbea péla mata, o brado espanta, Ferido o ar retumba e assovia: O coração dos Mouros se quebranta, O temor grande o sangue lhe resfria.

E um véo de tristeza densa e plumbea envolve este mundo enorme, agitado, convulso, atravessado de fios electricos que em minutos transmittem de um ao outro dos seus extremos o pensamento e a palavra; cortado de locomotivas vertiginosas; abarrotado de riquezas brutas; ebrio de orgulho material, de luxo e de vaidade; persuadido de que é a realisação mais completa da felicidade e do triumpho moral do homem; mas tremendo a cada abalo subterraneo que revele quão minados estão os seus alicerces e em que movediça areia assentam os seus edificios de Babel!

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