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Mas... a quem? A alma, fugindo, levara a chave do enigma. Fosse a quem fosse: Onésimo dissera «Pela sua própria mão»... e isso era o bastante para o senhor Germinal não se arredar um passo da vontade expressa do moribundo.

Então... o senhor Germinal, que durante doze anos procurara, e receara encontrar, o herdeiro de Onésimo, morou defronte dele todo esse tempo! Então... desposando Rosa, e aceitando o dote que o velho lhe oferecera, era André quem enriquecia a mulher que amava!

doze anos que vagueio do outro lado dos mares, e apenas quatro meses que habito em Paris, aonde nunca tinha vindo; enfim, ignorava a morte do meu pobre Onésimo, e esta manhã a soube. De que modo? Por um dos seus anúncios. cinco anos que os não publico!...

«Onésimo partiu ontem, 3; segundo todas as probabilidades deve chegar a Paris no dia 6, e a Versailles, de 7 a 10. Ignoro o segundo pseudónimo que adoptará; mas, indicando-lhe a terra onde tenciona esconder-se, não me parece difícil que consiga descobri-lo. «Queira aceitar, minha senhora, as expressões do profundo respeito de==Pedro Toucard

Julga poder provar-lho, e cumprir ao mesmo tempo um dever, informando-a de uma particularidade que, sem isso, ignoraria sempre. « nove anos, que a senhora chora Onésimo Sauvain, seu marido; porém Onésimo Sauvain não morreu. «Quando a Ariana naufragou, era eu passageiro a bordo daquele navio, do qual ele era marinheiro. eu e ele, dentre toda a tripulação, tivemos a boa fortuna de escapar.

Aquela carteira era irmã gémea de outra, que por tanto tempo namorara! o mesmo feitio, as mesmas dimensões, e os mesmos caracteres, outrora dourados, indicando o nome do seu proprietário: Pedro Toucard. Aqui tem, em primeiro lugar, a minha certidão de baptismo, disse o provençal; eis aqui, também, diferentes passaportes; e enfim, duas cartas de Onésimo... Conhece-lhe a letra?

Senhor, disse ele ao provençal, cujos olhares impacientes revistavam todo o quarto, como procurando descobrir onde se escondia a herança, reconheço-o por irmão e herdeiro de Onésimo Toucard. me resta... Entregar-me a herança, interrompeu Pedro, ofegante. Desencante-a pois... meu bravo! Permita-me que, primeiro, lhe conte de que morte desgraçada seu irmão pereceu.

Decorridos dez anos, aquele homem probo, escrupuloso, austero até ao superlativo, chegou, de concessão em concessão, a formar o seguinte raciocínio: «Fiz tudo quanto era humanamente possível para descobrir os herdeiros de Onésimo: o meu dever está cumprido. Restituir esta soma ao estado, que não carece dela, seria um absurdo.

Se Onésimo morreu em 8 de maio, devia ter em caixa de oitenta a noventa mil libras... Foi em Paris que se efectuou a partilha? Não, em Liverpool. Nesse caso, quando seu irmão faleceu estava em França, havia quatro ou cinco dias apenas? Um ou dois, se tanto. E o senhor?

«Hoje, minha senhora, decorridos nove anos de alternativas de boa e fortuna, depois de uma viagem feliz, liquidámos as nossas contas. A parte de Onésimo eleva-se a perto de dez mil francos; a nossa sociedade dissolveu-se; ele renuncia ao comércio, e quer, segundo diz, gozar em paz da sua modesta abastança.

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