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Meu Couto Monteiro, é justo que ponhas no prego o sineiro que á patria com fome propines uns nacos de sino em patacos: verás como os come. Mamãsinha impertinente, não te ponhas com tolices. Faze como se não visses se vires a filha innocente lendo as minhas criancices.

Na ribanceira, deante da lagôa, os cavalleiros, sentados sobre grossas mantas, comiam tambem, em roda dos alforges abertos, cortando com os punhaes nacos de gordura nas grossas viandas de porco, empinando, em longos tragos, as bojudas cabaças de vinho.

Se êle fôsse um guarda-livros de um banqueiro, primeiro caixeiro de um armazêm de sêdas... Nisso uma sombra de poesia os milhões que se revolvem, as frotas mercantes, a brutal fôrça do oiro, ou então dispôr ricamente os estofos, os cortes de sêda, fazer correr a luz nas ondulações dos moirés, dar ao veludo as molezas da linha e da prega... Mas num restaurante como se pode exercer o gôsto, a originalidade artística, o instinto da côr, do efeito, do drama a partir nacos de roast-beef ou de presunto de York?!... Depois, como êle disse, dar a comer, fornecer alimento, é servir exclusivamente a pança, a tripa, a baixa necessidade material: no restaurante, o ventre é Deus: a alma fica fóra, com o chapéu que se pendura no cabide ou com o rôlo de jornais que se deixou no bôlso do paletot.

Como no dia seguinte era a festa da Senhora da Alegria, os sinos na capella, ao lado, repicavam; e o bom sol do meio-dia dava tons muito alegres á louça, ás bojudas canecas azues com vinho da Bairrada, aos pires de pimentões escarlates, ás frescas malgas de azeitonas pretas emquanto o bom abbade, d'olho arregalado, mordendo o beiço, ia cortando com cuidado nacos brancos do peito do capão recheado.

Do outro constava apenas que partira para seu paiz natal, Portugal, afim de ir saborear á lareira, nos longos serões de inverno, quando o suão sibila em as grandes chaminés ennegrecidas, os succulentos nácos de paios da Beira, d'aquelles paios tão glutonamente decantados pelo illustre poeta João Penha. Por ess'arte, achava-se a sra. d.

No meio da sala de jantar, forrada de papel escuro, a claridade da mesa alegrava, com a sua toalha muito branca, a louça, os copos reluzindo á luz forte d'um candieiro d'abat-jour verde. Da terrina subia o vapor cheiroso do caldo, e na larga travessa a gallinha gorda, afogada n'um arroz humido e branco, rodeada de nacos de bom paio, tinha uma apparencia succulenta de prato morgado.

Palavra Do Dia

dormitavam

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