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E como a pequerrucha bate as palmas, e se lhe accendem os olhitos, quando elle logo alli lhe quer vasar no regaço a caixa de bonecos que comprára, carretas de madeira, raposas de pellucia, uma viola, minusculos apparelhos de cosinha e muitas outras maravilhas!... Elle promette entreter dias inteiros, com a narração do que seus olhos viram: theatros regorgitando de musumés, vestidas como deusas; principes em comitivas resplendentes, passeando em liteiras de charão, e o povo prostrado a adoral-os pelas ruas; serenatas nos rios, barcos vogando a transbordarem de mulheres e enfeitados com balões, gemem as cordas das violas e estalejam nos ares foguetes de mil côres; templos gigantes e enormes sinos badalando; palacios cheios de luxo; jardins cheios de flôres; e por toda a parte a immensa multidão, de velhos, de rapazes, de meninos, feliz, risonha, pachorrenta; e a immensa industria dos bazares, charões, oiros, sedas, porcellanas, adornos sem conta nem medida, tudo digno de ir adornar mansões de fadas, no mundo das chimeras!...

Estava o magistrado encarecendo com voluptuoso enthusiasmo a Bacchante de Bartholini, que elle vira na galeria do duque de Devonshire, e contava d'um francez que chegara a Florença, e pedira venia ao esculptor para dar um beijo na sua Bacchante, beijo ardente que parecera filtrar fogo nos beiços marmoreos da lasciva tentadora. Bartholo mudou de tom, quando ouviu o ciciar de sedas.

O certo é que a nobreza lhes é instinctiva, que se habituam a reinar, a viver baloiçadas nos seus briskas, deslisando sobre tapetes, roçagando sedas, colhendo flores e joias, revendo-se em espelhos, e admirando-se tanto de receber o bouquet d'um burguez como um bracelete que lhes envia um monarcha.

94 Um batel grande e largo, que toldado Vinha de sedas de diversas cores, Traz o Rei de Melinde, acompanhado De nobres e seu Reino e de senhores: Vem de ricos vestidos adornado, Segundo seus costumes e primores; Na cabeça uma fota guarnecida De ouro, e de seda e de algodão tecida.

As bordaduras e os recamos de oiro, os veludos e sedas de fóra, talhados á franceza, resplandeciam constellados de perolas e diamantes. Por cima dos mais ricos trajos e das mais vistosas côres desenrolavam-se os anneis ondeados das empoadas cabelleiras.

Mas estes, que sedas são Com quem s'enganão mil Damas, Mais vos tomão, do que dão; Promettem, mas não darão, Senão nodoas para as famas. E se não me quereis crer, Ou tomais outro caminho, Por exemplo o podeis ver, Quando virdes arder A casa d'algum vizinho. Oh feminina simpreza, Donde estão culpas a pares, Que por hum Dom de nobreza, Deixão dões da natureza, Mais altos e singulares!

«Sua magestade costuma residir no quarto do Forte, que sobre o Terreiro do Paço, e é o melhor do palacio, cujas ante-camaras, salas e gabinetes encerram em si o mais precioso que póde a terra dar; porque as tapeçarias de ouro, prata, velludo, damasco e outras sedas, quadros de admiraveis pinturas, e toda a mobilia, dão a conhecer a soberania da magestade que o occupa.

Os velludos, damascos, e todas as mais sedas perderam sua valia; e se alguma tinham era pelos muitos passamanes, rendilhas, espiguilhas, torchados e alamares d'ouro que lhe punham. Mas tudo isto era de pouco gasto em comparação dos feitios, que estes destruiram os homens

Mormugão, parece-nos, visto não termos navegação directa para o Oriente, que poderia ser, um como que entreposto commercial, onde fossem nacionalisar todas as mercadorias d'aquella procedencia, principalmente, o chá, as porcellanas e as sedas, livrando assim este importante commercio dos intermediarios inglezes e allemães.

Deu-lhe a pureza da cecem, a alvura do lyrio, o pudor e a graça da rosa, a modestia da violeta; accendeu-lhe no olhar brilho de estrellas; descerrou-lhe auroras de carmim e perolas no sorrir; para fala, concentrou todas as melodias, balbuciadas no frémito das virações, no murmurinho das fontes, e nos canticos das aves; modelou-lhe a estatura pela dos arbustos mais esbeltos e mimosos; arredondou-lhe as fórmas, que lembrassem os frutos mais gentis e apetecidos; diffundiu-lhe os cabellos como as ramas pendentes e movediças do salgueiro aquatico; impregnou-lh'os de electricidade; embebeu-os de um aroma que fala; revestiu-os de brilhantismo; tão esmerado e prodigo os dotou, que o oiro e as perolas, as pedrarias, os perfumes, as sedas e as flores, ambicionando realçal-os, recebessem d'elles novo preço.

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