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JUDAS impedindo-lhe a passagem: E a maldição ha de ir seguindo-te as pisadas! A tua maldição... as tuas gargalhadas!... Como o teu odio é bom! Inda não é bastante Odiar-te! Se de ti fizesse minha amante, Como eu satisfaria este voraz desejo: Ferindo em cada olhar, mordendo em cada beijo!

Assim, entre amarguras, Me delirava a mente! E o sol ía fugindo No termo do occidente. E os fortes jaziam Co'a face ao céu voltada; Sorria a noite aos mortos, Passando socegada. Porém, a noite delles Não era a que passava! Na eternidade a sua Corria, e não findava. Contrarios ainda ha pouco, Irmãos em fim eram! O seu thesouro de odio, Mordendo o , cederam.

Ah, era ella, era ella que o não amava, e que depois d'elle ter sido tão carinhoso e tão delicado, lhe queria pagar com o escandalo e com a desgraça... Não, não! exclamou Amelia em soluços, lançando-se-lhe ao pescoço. E ficaram abraçados, tremendo no mesmo enternecimento , ella molhando de pranto o hombro do parocho, elle mordendo o beiço com os olhos todos turvos d'agua.

Era a rapariga que tinha aquelle genio communicativo! E o parocho tinha boas palavras, sempre muito delicado... Que ella sempre o dissera, o senhor padre Amaro tinha maneiras que tocavam o coração... Decerto, disse João Eduardo mordendo o bigode, com a cabeça baixa.

O que sei é que dão desgostos... Arrasam um homem, Gustavo... Calou-se, mordendo o beiço, para recalcar a emoção que o revolvia. Mas o typographo achava todas essas historias de mulheres ridiculas. O tempo não estava para amores... O homem do povo, o operario que se agarrava a uma saia para não despegar, era um inutil... era um vendido!

Dizia, pois, ella que o marido lhe fallava em correspondencias de Lisboa, mordendo o beiço, ou esgaravatando nos pavilhões dos ouvidos, costume d'elle, quando os ciumes lhe faziam prurido nas orelhas. Disse-t'o assim ella? interrompi com a mais ingenua irritação.

A Firma considerou-me um momento mordendo o beiço: Pois olha, Raposo, calha-me essa franqueza!... Eu gósto de gente lisa... O outro velhaco, que estava ahi a essa carteira, diante de mim dizia: «Grande homem, o Papa!» E depois ia para os botequins e punha o Santo Padre de rastos... Pois acabou-se!

Ao longe sentiam-se as lufadas do vento mordendo as cearas que ondulavam. N'essa lucta, o corpo humilde e fragil cubiçava o calor vivificante que irradiava do facho luminoso. Por um estranho acaso repetia-se o que vira nos Casaes quando ha muitos annos vinha com Emilia de S. Braz. Estava ali a imagem da sua vida, das suas ambições, da sua felicidade, da tempestade que o cercava.

Bonita doutrina, não haja duvida, murmurava D. Leonor sem o ouvir, fula, mordendo o beiço, batendo nervosamente com o leque no joelho, repetidas vezes. «Casa-te, casa-te p'r'aí, rapariga, com o primeiro que te apareça...» Haviamos de vê-las bonitas, se assim fôsse!... O médico desistiu de discutir.

E os fortes jaziam Co'a face ao céu voltada; Sorria a noite aos mortos, Passando socegada. Porém, a noite delles Não era a que passava! Na eternidade a sua Corria, e não findava. Contrarios ainda ha pouco, Irmãos, emfim, eram! O seu thesouro de odio, Mordendo o , cederam. No limiar da morte Assim tudo fenece: Inimizades calam, E até o amor esquece!

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