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Estro sublime, e que deve tocar mais no coração dos Monarcas, do que o das Odes famosas de Pindaro, e de Horacio, cheias da mais bella poesia; mas filhas da arte, e da lisonja, e onde não fuzila aquella luz de verdade, que dará logo nos Reaes olhos de VV. MAGESTADES, se eu tiver a incomparavel honra de que este papel seja apresentado diante do Augusto, e Respeitavel Throno dos Pais da Patria, dos Amigos, dos Bemfeitores, dos Reis adorados da felicissima, e sempre fiel Nação Portugueza.

Fernando era guerreiro, astucioso e desleal, repleto sobretudo de ambições; Isabel possuia um excellente coração, qualidades viris, talentos selectos: posto que todos os actos do governo contivessem os nomes dos dous monarcas e elles combinassem quasi sempre em vistas politicas, a administração gyrava independente tanto em Castella como no Aragão.

Bem succedidas foram as endereçadas ao Duque de Medina Celi e ao arcebispo de Toledo: conseguiram estes personagens importantes que Isabel mandasse de novo chamar Colombo á sua Côrte. Partiu Colombo ao encontro dos monarcas que estavam em Santa , cidade improvisada na Veiga de Granada, junto á capital dos Abencerrages, e destinada á combatel-a, apertando-a em cerco. Corria o anno de 1491.

Afim de conseguil-o carecia, porém, de gente, de armas, de soccorros de Castella, e era seu proposito, regressando á Hespanha, enthusiasmar os monarcas e povos, e alcançar delles os recursos com que voltasse habilitado para os mais grandiosos emprehendimentos.

Naõ ha no mundo quem tenha melhor legislaçaõ; os nossos Monarcas saõ Senhores no nome, e na Magestade; pais no procedimento: has de achar hum Principe Religioso, Pio, moderado, amigo de Deos, e dos homens; hum Principe, como Tito, que chora o dia em que naõ póde fazer mercê: que está immovel aos conselhos menos piedosos: e que naõ quer tirar o paõ aos servos do Sanctuario, para sustentar o odio, que a pedantaria do tempo tem aos altares.

Elevava-se sobre as ruinas do feudalismo o poder illimitado dos monarcas, que começavam a governar nações maiores e mais unidas: apparecia tambem á tona d'agua, reclamando liberdades civis, a classe média e popular, que até então existira esmagada e submettida.

Monarcas, generaes, ministros, diplomatas, publicistas, todos passaram em comprida procissão aos olhos d'este triumvirato, que os julgou e sentenciou com a impavidez e precisão proprias do espirito britannico.

Um conflicto poderia nascer deste incidente, caso não chegassem a accordo amigavel os monarcas de Castella, Aragão e Portugal; um tratado, porém, celebrado em Tordesilhas, em 1493, estendendo a linha ideal traçada de 100 a 365 leguas, e compromettendo-se os soberanos a respeitar em tudo mais a bulla referida, serenou os animos timoratos, e puderam, então, desassombrados de sustos de guerra, cuidar os reis de Hespanha de aprestar a expedição maritima, militar e colonisadora, promettida a Colombo, para que elle continuasse na empreza do descobrimento das Indias Occidentaes, tão felizmente iniciada em sua primeira viagem.

Capital de Hespanha tornou-se exclusivamente Madrid para residencia do Rei e centro da administração geral, em tempo de Felippe II, na ultima metade do seculo XVI. Até então eram todas as principaes cidades consideradas capitaes, isto é, os soberanos residiam umas vezes nesta, outras vezes naquella, mudando sempre a côrte para assim agradarem a todos os povos das antigas provincias outr'ora independentes, que não queriam perder sua autonomia, e mostrar-se-iam desgostosos quando uma capital fixa fosse preferida para morada dos monarcas.

Bem não havia deixado a côrte quando o Duque de Medina Celi e a Marqueza de Moya obtiveram que Isabel o ouvisse de novo. Não estava a Rainha vencedora de inimigos Mouros? Não estava delles liberta toda a Hespanha? Não havia o Papa applaudido a sua empreza e concedido aos monarcas hespanhoes o titulo de reis catholicos?

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