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O feudalismo existiu em Hespanha, mas com um caracter inteiramente especial, sobretudo nos estados de Leão e CastellaTerei occasião de examinar se o assumpto admitte esta especie de transacção entre as duas affirmativas contrarias.

Depois o Nietzismo, o Feudalismo espiritual... Depois grassou o Tolstoïsmo, um furor immenso de renunciamento neo-cenobitico.

O que se casava mais naturalmente com o espirito da epocha era o methodo contrario: as influencias do feudalismo eram energicas entre nós no berço da monarchia; os delegados do poder real e os possuidores de terras da corôa procuravam dar aos seus cargos e préstamos, que não passavam, aquelles de delegações, estes de verdadeiros beneficios, o caracter de feudos.

Rudes e destemidas, embora não selvagens ou crueis, essas vastas confederações nacionaes procuravam em luctas aventurosas satisfazer o espirito guerreiro, que mais tarde singularmente manifestaram duas instituições suas: o feudalismo e a cavallaria. O polytheismo, entre ellas, tivera o mesmo caracter, antes de se converterem á heresia do arianismo.

Imaginavamos que a Nação comprehendia nos seus affectos esses seculos de nobre recordação, em que este cantinho do mundo se governava com garantias e liberdades singulares para o povo; em que o feudalismo não transpunha as nossas fronteiras, em quanto, a bem dizer, toda a Europa gemia debaixo do seu jugo de ferro.

Sois vós que desde o terceiro seculo da era christã, por meio das vossas federações municipaes, estendestes a mortalha sobre o imperio dos romanos nas Gallias. Sem os barbaros que vieram mudar a face das coisas, a republica, constituida por vós, teria governado a edade media. Fostes vós que, mais tarde, oppondo a communa ao castello, o rei aos grandes vassallos, vencestes o feudalismo.

Seja como for, julgamos que os dois principios, o feudalismo, nascido do espirito barbaro, e o movimento das communas, insufflado pelo espirito christão, sem duvida os agentes principaes da civilisação dos seculos XI ao XV, manifestaram as primeiras tentativas de evolução entre o Imperio de Carlos Magno e os começos do seculo XI, no qual na realidade começa a Renascença, que se operou durante um longo periodo, com relampagos admiraveis nos seculos XIII e XVI, sobretudo sob o aspecto da arte.

Rico-homias, prestamos, alcaidarias, tudo era movel: o rei tirava-o, dava-o, trocava-o a seu bel-prazer; porque nada d'isso passava em rigor de um systema de subvenções pessoaes. Entre nós não havia nada que recordasse a fixidade do feudalismo.

O feudalismo perde lentamente as forças e empobrece. Pelo contrario, a burguezia progride, accumula riquezas pelo commercio e pela industria, e trabalha. As communas multiplicam-se e florescem. N'este estado social, um poder predomina, o Papado e a hierarchia ecclesiastica, pela intelligencia e illustração, pelo prestigio da religião sobre as consciencias e pelo poderio de riquezas immensas.

Sei que a doutrina que considera o senhorio feudal como uma especie de propriedade dividida, similhante á moderna emphyteuse, em dous dominios, o directo do suzerano e o util feudatario, tem o seu fundamento na jurisprudencia dos feudistas, mas esta jurisprudencia começou a ordenar-se quando o feudalismo, como expressão do que hoje chamamos direito poblico, dava signaes de proxima ruina.

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