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Foi o que succedeu, quanto a nós; e a multiplicidade espantosa de foraes concedidos por este principe parece-nos nascer mais d'essa causa que da necessidade de povoar, porque, como dissemos não menos possivel, e mais natural segundo as idéas do tempo, era o systema dos préstamos e o das pobras, ou concessão de porções do territorio por emprazamentos, do que o estabelecimento dos concelhos.

Se são ara sacro-santa aonde os animos discordes em busca da verdade mas que d'alma a buscam, tem de vir pactuar a alliança, queimando ahi, em holocausto incruento, o fel de paixões ruins e desamoraveis ¿como poderão ellas, por estranho desapego e ingratidão mentir ao que, em nome de futuro melhor, nos promettem, e a que, na d'esse almejado futuro prestamos crença e esperança illimitadas?

O alto-clero, o mais terrivel adversario da monarchia no primeiro periodo da nossa historia, estava por muitos modos ligado com a nobreza, ligado sobre tudo porque, em relação aos privilegios e á propriedade, estas duas classes eram identicas: ambas possuiam castellos e senhorios, coutados e honrados; ambas tinham préstamos da corôa; ambas se compunham de homens de guerra ou os capitaneavam, porque, em geral, os bispos eram mais expertos em provar armaduras e menear armas que em entender o evangelho: a sciencia nas cathedraes era cousa mui secundaria; tinha o que quer que era de monastica e rasteira, e os bispos e os seus cabidos occupavam-se mais dos negocios terrenos que das cousas do céu.

Esta cubiça dos poderosos era tal, e tal a precisão em que os reis se viam de a satisfazer, que os proprios tributos dos municipios se converteram logo, até certo ponto, em préstamos. Nos foraes suppõe-se, por via de regra, a existencia de um senhor da terra: as instituições municipaes, porém, nem creavam, nem tornavam necessaria essa entidade como elemento organico.

Se desde o principio lhe prestamos todo o nosso concurso, no jornal cuja direcção politica então nos pertencia , é porque sempre o julgamos a consubstanciação da legalidade republicana, expressa na lei organica da Federação Brazileira.

Rico-homias, prestamos, alcaidarias, tudo era movel: o rei tirava-o, dava-o, trocava-o a seu bel-prazer; porque nada d'isso passava em rigor de um systema de subvenções pessoaes. Entre nós não havia nada que recordasse a fixidade do feudalismo.

Mas ao menos estes poderosos senhores ajunctavam-se, ao brado da guerra, em volta dos pendões reaes seguidos dos seus homens d'armas? Vinham ao menos ahi aquelles cujas honras e coutos eram préstamos da corôa ou verdadeiros beneficios, e retribuiam em feitos militares a cessão que em proveito d'elles fazia o Estado de uma importante parte do seu patrimonio? Não!

Os nobres eram isentos da defeza da patria, salvo o caso de uma recompensa. A maxima parte da renda publica n'isso se consumia. Os ricos-homens governadores civis e militares dos districtos, recebiam uma grande parte dos tributos locaes, e distribuiam a percepção das rendas dos bens publicos pelos cavalleiros, a cada um sua aldêa, sua porção de cazaes, etc. A isto chamava-se prestamos.

Vamos á historia, vamos á historia, bradou José Augusto, todos lhe prestamos attenção, e acreditamos em tudo quanto você disser, como os mahometanos na missão do seu propheta. Ninguem comprehendeu a comparação: por conseguinte todos ficaram fazendo uma elevadissima idéa da erudição de José Augusto. João Moedor piscou os olhos, e bradou com enthusiasmo: Fallou que nem um livro.

Se assim não fizermos, trahimos o juramento que prestámos, injuriamos a memoria dos irmãos, nossos passados, e usurpamos o titulo de maçons, porque o não é, porque não merece tal nome aquelle que é tardo em acudir pela defeza dos principios da sua ordem, aquelle que se cança na lucta e deixa as armas no campo.

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