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E quão gracioso sería quem o pudesse ver de palanque com carta d'alforria ao pescoço, porque não podessem entender nelle Meirinhos, Almotacés da limpeza, trabalhos, esperanças, temores, com toda a outra cabedella de enfadamentos!
Mas, se o escandalo era certo, inevitavel, a pobre mulher lembrou-se de arrombar a porta, e procurar seu marido; mas aonde? N'esta irresolução, a senhora Anna ouviu as oito horas. Correu á janella, e viu á sua porta alguns homens, um dos quaes abria a porta. Desceu abaixo, e perguntou quem eram: Sou um escrivão, com os meus meirinhos. Que querem? Fazer penhora nos objectos conteúdos n'esta casa.
Pois se o pensamento se transmitte com a apregoada rapidez parecia que... Em Souzellas viram á porta de uma tenda, invadida por dous meirinhos, o pobre do logista que se lamentava da desgraça a que o ia redusir a penhora. Perguntaram: O que tem aquelle homem? Quebrou. E os jornaes de Lisboa a dizerem que o snr. Carvalho Junior inventou um efficaz emplastro para soldar as pessoas quebradas!
Este era um cabelleireiro da rua da Valla defronte da Sé, que vendera ao Thomé Gonçalves dez cabelleiras, em cinco annos, sem lhe haver nunca um real. O outro era alfaiate, e ainda maior credor que o primeiro. A procissão passára inteiramente; elles ficaram na esquina, ajustando o plano de mandar os meirinhos ao Thomé Gonçalves.
N'esse mesmo quarto, ás duas horas da noite, tambem o senhor Augusto Leite recebeu uma inesperada visita; mas não de gallegas em guerra crua. Eram oito soldados de cavallaria, commandados por aquelle esturdio cadete, que o leitor conhece, e reforçados por alguns meirinhos do corregedor, e um especial enviado do regedor das justiças. Já soubemos que Augusto Leite roubára em Lisboa uns brilhantes.
O mais pungente do insulto já cá o tenho cravado na alma. Em quanto os officiaes de justiça cumpriam o mandado, e o padre se vestia para depois acompanhal-os, um cavalleiro açodado, e que entrára do lado de Amarante á desfilada, apeou no terreiro da casa do Pomar, perguntando se alli estavam os meirinhos.
Na cidade havia um cahos. Os vereadores, governavam; governavam os juizes do povo e o juiz real; governavam os chefes das corporações; governava, porém menos, o bispo e os seus meirinhos; governavam até, ou mandavam, os prisioneiros, ou tidos por taes, como era o conde D. Pedro de Transtamara, que no campo de Coimbra tivera as suas aspirações á coroa de Portugal, e a ser o terceiro marido legitimado de Leonor Telles; finalmente, mandavam todos, se a mais ninguem fosse, cada um a si.
Quando chegaram ao quinteiro, meirinhos e soldados, qual d'elles mais corajoso, o que viram foi um cavallo de menos, e na calçada fronteira as faiscas das ferraduras do que fugia.
Os meirinhos, que tinham á vida o amor suficiente para viverem oitenta annos mais, não foram mais adiante que o prudente estalajadeiro. Augusto conservou-se na postura ameaçadora, fuzilando dos olhos um clarão mais vivido que a candeia tremula do petrificado taverneiro. Um dos meirinhos, emquanto os outros voltavam as costas, veio á rua, e disse que o homem não era para graças.
«Vinham quatro alcaides, e quatro meirinhos ou alguazis com varas vermelhas, ao contrario das de Castella e ainda d'Elvas, que eram brancas. Seguia-se a pessoa de S. Ex.^a e apoz elle duzentos cavalleiros gentis-homens montados á gineta em bellissimos cavallos.»
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