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..............e venceram: Que pelo rei e patria combatendo Nunca foram vencidos portugueses GARRETT. Romanc. A independencia de Portugal dura ha sete seculos. O braço leonez não pôde suffoca-la ao nascer, e os arabes tiveram que ceder os territorios do sul á energia dos cavalleiros e peões do conde D. Henrique, e ao esforço dos primeiros reis da dynastia affonsina.

A invasão e a guerra duraram apenas uma campanha; e a amorosa Thereza curvou-se ao imperio das condições, reconheceu o facto da conquista, e confessou com humildade a vassallagem ao sobrinho leonez. Portugal retrahia-se aos primeiros limites do Minho ao Mondego do condado creado por Affonso VI; e os calculos do conde borguinhão frustravam-se, depois de menos de vinte annos de indeciso dominio.

A conquista de Lisboa, de Santarem, de Leiria e de outras terras importantes, a fundação dos mosteiros de Alcobaça, de Tarouca, de Santa Cruz de Coimbra e de S. Vicente de Fóra, a edificação da cathedral de Lisboa, e o desastre de Badajoz em que Affonso Henriques ficou prisioneiro do rei leonez, terão o seu devido logar em outro livro d'esta collecção, assim como todos os acontecimentos importantes do seu reinado.

Depois da larga campanha com o imperio leonez os portuguezes tinham escolhido para theatro das suas emprezas os territorios sarracenos; á lucta de desmembração succedêra a de assimilação; e as conquistas de Santarem, Lisboa, Cintra, Almada e Palmella em 1147, as de Alcacer do Sal e de Beja em 1158 e 1162, e finalmente as de Evora, Serpa, Moura e Aljustrel em 1166 haviam constituido a nacionalidade portugueza com a seiva e robustez bastantes para resistir ás procellas que agitavam a Peninsula.

A origem da independencia de Portugal, e a sua separação do reino leonez, tem sido uniformente attribuida pelos nossos historiadores ao casamento do principe borgonhez Henrique com D. Thereza, filha de Affonso VI.

Não assim os fronteiros de nordeste que, apesar das pazes de Tuy, continuam a guerra por conta propria: tão frageis eram ainda os laços, que reuniam os vassallos ao conde soberano de Portugal! De Tuy, o leonez, subindo pelo valle do Lima atravez da Galliza portugueza que assolára, vae encontrar as mesnadas dos ricos-homens sublevados nos Arcos-de-Val-de-Vez.

Guido, como o insecto artificioso e cheio de habilidades, teceu a trama. Ao leonez mostraria o modo de illudir o adversario: conceder-lhe tudo, deixando esse tenue cordão umbilical de Astorga, para no momento opportuno fazer reverter os territorios portuguezes ao corpo da monarchia soberana.

O cardeal partiu levando a carta do rei; e emquanto este ia formando a tenção de supprimir o pagamento do censo, logo que lhe conviesse fazel-o, o cardeal foi pela viagem ruminando o modo de colher as onças de ouro, sem se inimisar com o leonez. annos depois Affonso VII veio a saber como o visinho e quasi émulo illudira as disposições do tratado de Zamora.

O poder do rei leonez era, para o conde borguinhão, o limite forçado das suas temeridades.

N'este concilio, ou côrtes, se estabeleceram leis politicas e civis geraes para todas as provincias do reino leonez, que eram Leão, Galliza, Asturias e Castella. Fernando I celebrou igualmente côrtes em 1046, 1050, e 1058. Alguns d'estes foraes conhecidos remontam ao tempo de Affonso V, mas multiplicam-se cada vez mais com o correr dos tempos.

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