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As procellas emfim da natureza, e as mais terriveis ainda do espirito em que parece deleitar-se o poeta d'este seculo grave e triste, porque o converteram á melancholia e ao cogitar profundo os seus destinos solemnes tudo isso era alheio á suave existencia dos bons arcades.

E do poeta a fronte Cubriu véu de tristeza: Calou, á luz do raio, Seu hymno á natureza. Pela alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava emfim; Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: «Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas,

O viuvo da filha dos Portugaes tinha nas cavernas da alma latibulos de rancor ás raças, aos pergaminhos, e nomeadamente aos paes que lhe não offereciam as filhas e os vinculos. De mais a mais, além d'estes pontos-de-honra, outras procellas lhe emborrascavam o animo quando elle, de subito, fez esta pergunta: Que dote tem ella? Eu sei !... respondeu o outro enleado. Eu devia ter indagado...

As convulsões da natureza, por exemplo, os phenomenos meteorologicos imprevistos e violentos convertem ás vezes o predio cultivado n'uma cousa mais desolada, mais improductiva, mais nua, do que o era quando esses terrenos ainda incultos, mas por isso mesmo mais capazes de resistir ao furor das procellas, apenas offereciam ao homem fructos espontaneos e forcas latentes. A hypothese não é rara.

O sargaço immundo, a escuma fétida e turva hão-de desapparecer. Um dia o oceano popular será grandioso, puro e sereno como sahiu das mãos de Deus. A tempestade é a precursora da bonança. O lago asphaltite, o Mar-Morto, esse é que não tem procellas.

Céu livre, terra livre, e livre a mente, Paz intima, e saudade, mas saudade Que não dóe, que não mirra, e que consola, São as riquezas do ermo, onde sorriem Das procellas do mundo os que o deixaram. Alli naquella encosta, hontem de noite, Alvejava por entre os medronheiros Do solitario a habitação tranquilla: E eu vagueei por .

Andam da inspiração no grave imperio O Brandãosinho, lyrico profundo, E o Leonardo, de genio furibundo, Que de ouvir-lhe a voz treme o hemispherio. O Jorge Gomes e outros luminares, João Pinto, Luciano, andam nos ares Como o Padilha interrogando estrellas... Sonham foguetes, córos, reinações, Mas tremem de pavor e em orações Rogam ao Deus das chuvas e procellas...

está a origem da energia sempre crescente do terceiro estado: foi lançada á terra a sementinha impalpavel, que nascendo e vegetando no meio das procellas humanas, das transformações da nação, produziu no fim de seis seculos a arvore robusta da liberdade.

Alli folga o poeta Nos desvarios seus, E nessa paz que o cérca Bemdiz a mão de Deus. Mas despregou seu grito A alcyone gemente, E nuvem pequenina Ergueu-se no occidente: E sóbe, e cresce, e immensa Nos céus negra fluctua, E o vento das procellas varre a fraga nua. Turba-se o vasto oceano, Com horrido clamor; Dos vagalhões nas ribas Expira o vão furor

Mas tambem ha almas, pobresinhas d'ellas! Que á romagem d'oiro não acodem ! Almas moribundas... Noites de procellas... Olha nos casebres tremeluzem velas!...