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E elle, pai extremoso, rico e saudoso da patria, disse á filha que, por cima da casinha onde nascera, em um outeiro do Minho, sobranceava um alto monte, golpeado de regatos que derivavam por entre arvoredos fresquissimos. E a filha, cingindo-se-lhe ao pescoço, exclamára: E quando vamos? Irei fazer a casa no alto do monte, e depois irás tu, e levaremos para a capella os ossos de tua mãi.

Joaquim, desde que proferira o nome de Rosa de S. Martinho, mudára de tom e gestos. Os olhos imploravam, e a voz tinha as modulações do respeito. O seu amor de dez annos, golpeado de saudades, quebrara-lhe os pulsos. Se o pai n'aquelle instante abrisse no rosto uma tenue claridade de esperança, Joaquim acabaria a supplica de joelhos.

Chegou a primeira carta a Izabellinha decorridos tres mezes da partida do rapaz. Foi um alegrão que os paes tiveram! A carta era escripta em papel paquete, muito fino, pautado; e até como os portos do Brazil estavam suspeitos de febre amarella, vinha o papel todo golpeado.

Se for Atum, cada huma das quatro partes, em que se divide o mesmo, he golpeado de tres em tres pollegadas pouco mais ou menos; estes golpes tem quasi toda a profundidade da grossura do mesmo peixe, ficando-lhe tão sómente o necessario para se não desunir naquellas partes.

Tres dias depois, quando veio a minha casa, não viu ella em mim mudança alguma. A colera, a pouco e pouco, enchera-me de suas fezes a alma; mas dôr era esta que simulava a quietação da paz. Com apparencias de socegado, sentia-me ferido de morte. Golpeado no coração, conservava o meu aspecto antigo, como aquelles fructos escarlates cuja pele fina e tenra cobre carne que devora um verme invisivel.

Que vontade fazia aquella gentil galera de ir ter um mundo na vastidão do oceano, e não vêr mais que ella e ceo, e um ente amado, debaixo das estrellas a espelharem-se nos paramos azues das aguas! Como alli o coração, golpeado na terra, se iria contente, se d'estes abysmos levasse ainda a salvo o condão da poesia que faz sahir mundos sobre mundos dos abysmos do mar!

A ave da desgraça esvoaçára-lhe sobre os seus louros cabellos? Desfizera-se-lhe algum sonho luminoso? Sentira o seu coração immenso, golpeado pelo punhal do desengano? Todos o ignoravam, ou para melhor dizer, pessoa alguma se havia demorado a estudar aquella peregrina organização. Magdalena nunca havia amado, porém o seu coração tinha necessidade de amar como os pulmões do ar que respiram.

Os trens infileiravam-se a um dos lados, os cavallos pacificos, de cabeça baixa, quebrados pela ardencia do calor, em quanto ao centro o Rei-Soldado, golpeado pelo sol, com uma grande intrepidez de estatua, empoado, mostrava do alto do seu cavallo a carta constitucional ao Rainha, cuja taboleta annunciava tripas aos sabbados e ás quintas-feiras.

Era, pois, em 1851, aos 15 de junho, nas Caldas de Vizella. Entre os salgueiros que enverdecem uma ilhêta acima da ponte, que hoje chamam «velha», á hora de sesta, emboscaram-se sete pessoas que preferiam aquelle frescor acre do arvoredo, golpeado por meandros do rio, ao cheiro sulphuroso e até sulphydrico da «Lameira».

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