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Has de contar, intimou o Leotte, aquelle caso do principe das Caldas de Vizella, que uma noite te ouvi no Gremio. Ah! esse era o principe Piratinino. Não é um conto... de réis; mas é um conto de principe. Bem, temos dois contos, disse eu. E tu, propoz o Athayde, dirigindo-se a mim, tu, que andas sempre com as mãos na massa, é que has de abrir o torneio.

Coincidiu então a chegada do sujeito dos vinte e sete fraques a Vizella, galhardeando em prendas de sala, e savoir vivre com mulheres, mui distinctamente.

N'essa tarde, os principes não saíram a passeio, e d'este modo lográram inconscientemente a justa curiosidade do povo de Vizella, que se tinha agglomerado nas vizinhanças do hotel.

Dois minutos depois, fazia-se a revelação aos criados, pedindo-lhes a maxima reserva, para não comprometter o incognito do principe. Quatro minutos depois os criados tinham revelado o segredo ás criadas do hotel e, passada uma hora, constava em toda Vizella que no Hotel do Padre estava hospedado um principe estrangeiro muito rico.

Um dos esteios da honra quebrara-o a moça solteira em Vizella: restava-lhe outro o da sinceridade com o noivo aborrecido: quebrou-o tambem. Se a sorte lhe deparasse marido tão amante quanto generoso, a regeneração fal-a-hia o esquecimento do erro, e o segundo baptismo da alma seria a uncção das lagrimas nas faces cariciosas dos filhos.

Era, pois, em 1851, aos 15 de junho, nas Caldas de Vizella. Entre os salgueiros que enverdecem uma ilhêta acima da ponte, que hoje chamam «velha», á hora de sesta, emboscaram-se sete pessoas que preferiam aquelle frescor acre do arvoredo, golpeado por meandros do rio, ao cheiro sulphuroso e até sulphydrico da «Lameira».

E rematava a carta d'este theor: Os namorados fizeram as pazes. A pequena veio das Caldas muito coada de côres e com grandes... olheiras. Infandum... renovare dolorem. Depois, a mãe, que tambem é matreira de 1825, escreveu ao Abreu dizendo-lhe que sua filha era victima da ingratidão d'elle. Aquella «lua cheia» de Vizella, de que V. S.^a me fallava, não foi ouvida a tal respeito.

Nenhum d'elles ousára ir á estação esperar o comboio. Os passarinhos, se não pudessem encontrar um doce refugio nas arvores marginaes do rio Vizella, cairiam do ceu assados e depennados. Com uma soalheira d'aquellas, não havia nada que apetecesse tanto como o descanso e a sombra. De repente ouviu-se o silvo da locomotiva. chegou o comboio! Pois deixal-o chegar! Quem vier, virá ter.

Quando, por fins de junho, sahimos de Vizella, mexericava-se que um rapaz do Porto, oriundo de familia ingleza, e celebrado por vinte e sete fraques que estadeava com os respectivos coletes, fôra visto, á claridade da lua cheia, cochixar com Irene, elle no quinchôso e ella no muro do quintal.

Toda a terra lhe parecia arida e silenciosa; em toda ella poderia prender-se ao que lhe recordasse a existencia de Maria. Uma tarde, em Vizella, do crepusculo adeantado, aos primeiros reverberos das estrellas, passeiava á beira do rio e, como se sentisse fatigado, encostou-se sobre um rochedo e adormeceu.

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