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Foi o caso que o Missal da igreja de Evora, de que se guarda um bom exemplar na Bibliotheca Nacional, apresenta como data de impressão este predito anno. Notou-se o facto, e houve quem, não lhe occorrendo de quantos lapsos anda tecida a historia da typographia, em geral, tirasse delle irreflectido motivo para declarar Galharde estabelecido desde aquelle supposto anno.

Epitaphius ad ipsius tvmvlum. Galharde publicou tambem em 1530 um livro classificado entre os de cavallaria, e que foi traduzido do francez em hespanhol por um nosso compatriota, rei d'armas de D. João III, Antonio Rodrigues Portugal.

Germão Galharde, francês de nação, o que elle não deixou de recordar-nos em algumas de suas assignaturas , foi, como anda sabido, o mais operoso impressor que teve o XVI.^o seculo português.

Material que pertenceu a Germão Galharde. 1571 De Rebus Emmanuelis, do Bispo D. Jeronymo Osorio. Cit. por Innocencio Letra J. pag. 272. 1572 Os Lusiadas por Luiz de Camões. 1572 Primeira Parte do Compendio da Chronica da Ordem... do Monte do Carmo, por Fr. Simão Coelho. Deve cotejar-se a noticia de Innocencio com a descripção impressa no Catalogo n.^o 7 da Livraria de José dos Santos & Irmão.

Quando Germão Galharde falleceu, andava-se imprimindo na sua officina a quarta edição do «Reportorio dos Tempos em linguajem portugues». Este Repertorio, composto pelo saragoçano André de Ly, fôra vertido em linguagem, com addições, por Valentim Fernandes, que dedicou a traducção a Antonio Carneiro, secretario do rei D. Manoel.

V. e correspondente nota, destes Estudos, resumido e commentado, o depoimento, por denúncia feita na Inquisição em 5 de novembro de 1571, do flamengo Pero Alberto, obreiro de Marcos Borges. Resulta de tal depoimento o ficarem desde então confirmados dois factos; mais proximo um, mais remoto o outro. Pelo primeiro, corrobora-se a existencia da typographia da viuva Galharde em 1563.

Ora, esta excepção, «haeredes», que aliás não resolve a dúvida, por isso que realisado o casamento de Galharde «á moda do reino», co-herdeira com o filho menor era a viuva, meieira na casa, parece-nos ter sido muito de proposito empregada naquelle impresso por motivo que a occasião tornava perfeitamente plausivel.

O menor Antonio Galharde era filho de um homem que durante mais de quarenta annos tinha prestado assignalados serviços ás letras do país que adoptara por patria. Os seus prélos não tinham gemido em serviço de quantos praticavam a nobre arte de escrever, senão que tinham tambem trabalhado para a corôa.

Parece, pois, poder concluir-se do teor desta certidão que a casa que Germão Galharde possuia, e onde residia e tinha a sua officina typographica, era ao Arco do Carangueijo, isto é, no extremo N. da rua deste nome, para além da actual rua das Pedras Negras, partindo em linha obliqua do começo da travessa do Almada.

Chamou-se Anna Picaya a mulher do operoso impressor, e se não foi portuguesa, que a não deixa parecer compatriota nossa o appelido, arriscado será attribuir-se-lhe esta ou aquella nacionalidade. Confessemos, emtanto, que se um desengano d'esta ordem pudesse admittir-se por palpite, inclinados temos sempre estado a que Anna Picaya haja sido biscainha. Casou Germão Galharde moço ainda?

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