United States or India ? Vote for the TOP Country of the Week !
Mas o homem, na terra onde o destino O lançou, vive e agita-se incessante: Enche o ar da terra o seu pulmão possante... Cá da terra blasphema ou ergue um hymno... A idea encarna em peitos que palpitam: O seu pulsar são chamas que crepitam, Paixões ardentes como vivos soes! Combatei pois na terra arida e bruta, Té que a revolva o remoinhar da lucta, Té que a fecunde o sangue dos heroes!
Por sua vez incerto e compungido, tremendo da desgraça dos infernos onde penam os corações desamparados que em desventura nunca sentem irmãos pulsando a par do seu pulsar de amor, o poeta responde ao cavador: «Por que erro ou mistério do destino, andam perdidos e, chorando, sofrem a viuvez duma ternura irmã da que os alenta e ampara e os ergue a Deus, os corações que amam sem encontrarem amor que o seu fecunde e alimente para o florir em bênçãos e consolo dos que em desdita esmolam esses bens?!...»
Ella o resto fará; porque a seu braço Reis não resistem, não resistem povos: Um raio a nuvem parte e deixa o espaço Coalhado d'astros que parecem novos: Põe ao sol, que o fecunde, o simples traço, Como a grande avestruz os grandes ovos; E quem depois no mundo a luz lhe apaga? Ninguem apaga a luz que o mundo alaga.
Palavra Do Dia
Outros Procurando